Deputado federal baiano, que toca campanha eleitoral normalmente, disse ao presidente de seu partido, Paulinho da Força (SDD-SP), que seu eleitorado “não liga para essas coisas que saíram” na imprensa.
O deputado federal baiano Luiz Argôlo (SDD) continua para lá de tranquilo em sua campanha de reeleição que aposta que conseguirá fazer seus eleitores esquecerem dos processos aos quais ele responde no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato apontado como mentor de um esquema de corrupção que teria lavado R$ 10 bilhões no Brasil.
Segundo relatório da Polícia Federal, o gabinete de Luiz Argôlo recebeu R$ 120 mil, enquanto ele ainda era do Partido Progressista (PP). De acordo com o jornalista Lauro Jardim, de Veja.com, disse o baiano disse ao presidente de seu partido, deputado Paulinho da Força (SDD-SP) que seu eleitorado “não liga para essas coisas que saíram”. Embora o Luiz Argôlo esteja tão confiante, o relator de seu processo na Câmara, deputado Marcos Rogério, ressalta diz que com base em dados preliminares, já encontrou “indícios” de irregularidades por parte do baiano. “O conjunto de provas já contém indícios que apontam para a hipótese de quebra de decoro”.
