Aconteceu na última sexta-feira (6), a posse das novas integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM). O evento ocorreu no Centro de Referência à Mulher Albertina Vasconcelos (Crav) e contou com a participação de representantes de órgãos da Prefeitura Municipal, da sociedade civil e da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), representada pelo 1º secretário da Mesa Diretora, o vereador Nelson de Vivi (PCdoB). Na ocasião foram empossadas 23 conselheiras para o mandato 2014/2016. A mesa de posse foi composta pelo parlamentar Nelson de Vivi, a procuradora geral do Município, Luana Caetano, a coordenadora municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Elza Mendes, e o secretário de Desenvolvimento Social, Miguel Felício. Segundo informação do próprio conselho, a renovação do CMDM deveria ter acontecido no segundo semestre de 2014, quando venceu o mandato das antigas conselheiras. Como houve demora na indicação de novas integrantes, a nova gestão só teve início agora. O CMDM é de 1997 e é voltado para a discussão de políticas públicas para as mulheres. O vereador Nelson de Vivi (PCdoB) aproveitou o momento para parabenizar todas as mulheres pelo seu dia, comemorado em 8 de março. O parlamentar destacou a luta pelo fim da violência contra a mulher como uma das bandeiras prioritárias não só do conselho, como de todas as instâncias de governo. Ele também lembrou que, apesar do preconceito e das dificuldades, a mulher vem ocupando com competência espaços de destaque à frente de cargos públicos. Segundo Nelson de Vivi, o Brasil tem uma dívida histórica com as mulheres que precisa ser paga. Nesse sentido, citou uma ação da CMVC, o Diploma Mulher Cidadã Loreta Valadares que será entregue na próxima quarta-feira, 11, a seis mulheres que vem se destacando no município. Uma das conselheiras do CMDM é a servidora da Câmara, Rita de Cássia Pires Lisboa. É a segunda vez que ela participa do conselho. “O conselho é mais um instrumento de luta que a mulher tem aqui no município. Serve, sobretudo, como um suporte na luta contra a violência que a mulher sofre todo dia. Às vezes a violência e o preconceito passam despercebidos, por isso temos que combatê-los no dia-a-dia, no seu ambiente de trabalho, em casa, na sociedade com um todo”, explicou. Já Luana Caetano, que também é uma das novas integrante do CMDM, destacou a importância da luta das mulheres por seus direitos: “Muitas morreram para que pudéssemos ser ouvidas, respeitadas e cidadãs”.Para ela, todas as conquistas são resultados de muita luta. A procuradora ressaltou que apenar da Constituição Federal equiparar homens e mulheres, na prática a igualdade de gênero não é respeitada e, portanto, um dos papéis do conselho é lutar para efetivar os diretos das mulheres. Elza Mendes e Miguel Felício também destacaram a trajetória de lutas por parte das mulheres e alguns avanços institucionais para o segmento em Conquista, porém reconhecem que ainda existe um caminho longo de discussão e execução de ações que inibam a violência e o preconceito contra a mulher, por exemplo.
Fonte: Ascom CMVC
