O vereador Vilson Portugal, do PP, abordou sobre diversos assuntos na última sessão da Câmara de Caraíbas. O edil falou sobre a crise hídrica, a questão da saúde e também parabenizou os profissionais da educação.
“Queria dizer que o recurso que vem para ser gasto com água é em média R$ 25 mil. Segundo a secretaria de Administração é até esse valor que pode ser gasto. Os vereadores questionaram o número de carros pipas atendendo a determinadas regiões, na época tínhamos 9 a 10 carros pipas, só que devido às condições de preço e pagamento houve uma redução. O prefeito optou por reduzir os preços das viagens. Aí, muitos ‘pipeiros’ desistiram, como vocês mesmo disseram, por não ter condições de rodar pelo preço que foi determinado pela prefeitura. Eles acharam melhor desistir de trabalhar e hoje temos menos carros em atividade, o que dificultou mais ainda a situação do município quanto à questão do abastecimento’, explicou o Vilson Portugal.
Segundo o também presidente da Câmara, o município tem tentado sempre atender as pessoas da melhor forma possível. Porém, nem sempre tem conseguido atender conforme todos merecem.
“Deixamos a desejar com algumas famílias, atrasaram algumas coisas, mas é coisa mínima também. Coisas que acontecem em todas as administrações. A gente tem feito o possível para atender todos os moradores, principalmente daquelas famílias que precisam com mais urgência. Nunca deixamos de atender um morador por questões partidárias ou por não procurar atendê-los”, declarou o vereador.
Vilson aproveitou a ocasião para explicar sobre o crédito suplementar e rebater alguns questionamentos de colegas de bancada.
“A gente votou aqui o crédito suplementar, não tem nada a ver com essa questão da água. Votamos os 15% referente a esse crédito. Logo, não tem nada a ver com água ou saúde. A secretaria vai tirar do recurso, deixa isso aqui bem claro, não tem nada haver com esse questionamento. No início do ano foi votado 50% do crédito suplementar e agora no final do ano 15%. Não vamos misturar as coisas, para não falar o que não tem sentido. O crédito suplementar pode ser pedido pelo gestor e tirado de uma secretária para outra quando se falta recurso. Mas, não pode ser abusivo, senão, ele pode sofrer as consequências podendo ficar inelegível ou tendo suas contas reprovadas”, explicou o presidente da Casa.
Quanto ao banheiro público da quadra, o vereador explicou que o investimento também tem recurso federal, portanto, o Governo Federal também pode auxiliar através de emendas destinando o recurso para a construção do equipamento.
“Façam uma emenda pedindo a construção do banheiro lá na Quadra Poliesportiva, agora é o momento oportuno. Coloquem no orçamento para que no próximo ano o prefeito construa os banheiros. Eu sou favorável , desde já deixando bem claro , assim como também tenho uma das emendas minhas pedindo para construir o banheiro público da praça, uma necessidade muito grande do meu ponto de vista. Pois, no local tem faltado um banheiro para as pessoas que visitam a cidade ou para os próprios feirantes que ali atuam”, disse o edil.
Outro ponto abordado por Vilson foi a respeito da taxa de iluminação cobrada pela Coelba nas contas de luz.
“Com relação à taxa da Coelba, ela é federal, todo mundo sabe. O valor da taxa que sou contra, mas a lei é federal. O que precisa é a redução do valor cobrado. Nós vamos rever essa situação, nós vereadores, prefeito, temos que correr atrás para que seja um custo menor essa taxa. Esse valor não pode ser exagerado, mas se é lei, então vamos cumpri-la. Vou trazer na próxima sessão uma resposta para esse questionamento, vou ver com o prefeito se pode ser revista essa taxa com a Coelba para trazer uma taxa justa que todos possam pagar. Esse é meu compromisso com vocês”, frisou Vilson.
Quanto à farmácia, o edil disse que a falta de remédios acaba acontecendo em qualquer estabelecimento e que nem as farmácias mais tradicionais têm todos os medicamentos sempre à disposição.
“Vamos ver com o secretário e conversar com ele sobre a situação para tentar tomar providências. Sobre o fechamento da farmácia, pode ter acontecido alguma reunião, creio que deveria ter ficado alguém substituindo a profissional que teria saído. Não pode fechar o estabelecimento, porque chega um momento que algum paciente possa procurar a farmácia e precisar de remédio”, analisou o vereador.
Vilson falou também sobre a consciência da importância de seu papel frente à Câmara e disse discordar sobre o agendamento de consultas nos PSFs.
“Eu gosto de resolver as coisas e trazer as respostar para levar ao cidadão. Eu não gosto de chegar numa secretaria e não darem respostas, porque eu tenho que levar respostas aos cidadãos que me esperam. Faço desse trabalho um papel social, porque gosto, e de certa forma sou retribuído com o agradecimento das pessoas. Vocês devem lembrar muito bem que na gestão anterior foram os quatro anos marcando exames nos postos de saúde. Eu sou contra a esse procedimento e continuo desfavorável a ele. Porque eu não vou saber se estou doente ou não. O que se agenda são exames de especialidades. Mas a consulta ser agendada no PSF, eu fui e sou contra”, declarou Vilson.
O vereador terminou sua fala parabenizando os profissionais e o empenho do secretário de Educação.
“Gostaria de parabenizar o pessoal da educação pelo programa Pacto Pela Educação. Aproveito e dou os parabéns ao secretário pelo trabalho que vem sendo desenvolvido e o programa Topa que vem sendo resgatado. É um bom secretário e tem prestado bons serviços à comunidade”, finalizou o presidente da Câmara.
