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Conquista: Após três meses, cartório alvo de ação da PF é reaberto em nova sede; chefe de repartição foi preso com R$ 460 mil

cartório do 1º Ofício de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, foi reaberto na quarta-feira (11). O serviço passou a funcionar em uma nova sede, três meses após o local onde funcionava antes ser alvo de operação da Polícia Federal que prendeu o chefe da repartição e apreendeu R$ 460 mil na casa dele.

A nova sede fica na Rua Lions Clube, centro da cidade. Desde abril, quando o Cartório do 1º Ofício ficou na responsabilidade judicial do Cartório do 2º Ofício, os atrasos no atendimento eram constantes e as reclamações também.

O cartório do 2º Ofício assumiu os trabalhos depois da prisão do chefe do cartório alvo da ação da PF, Antônio Carlos Bramont, que se mantém em prisão domiciliar.

O cartório de 1º Ofício realiza, por dia, em média, 300 atendimentos. Com o fechamento durante os três meses, o serviço ficou comprometido. Com a nova estrutura, a expectativa é normalizar os atendimentos.

Operação da PF

A operação Factum, da Polícia Federal (PF), foi realizada no dia 3 de abril. Durante a ação, um “cartório paralelo” foi localizado pelos policiais na casa de Antônio Carlos de Jesus Bramont, chefe da repartição.

Foram encontrados na casa R$ 71.780 em espécie, R$ 390 mil em cheques (datados de 2015), U$ 2.707 e 10 francos suíços. Antônio Carlos foi preso na casa dele, em Vitória da Conquista, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva depois de aparecer em um vídeo, divulgado pela PF, recebendo uma “taxa de agilização” para realização de serviços de possíveis despachantes e de corretores de imóveis.

 Uma das filhas de Antônio Carlos, Amanda Bezerra Bramont, que é considerada pela polícia um “braço direito” do pai no esquema, também foi detida. Também foram presas Anna Caroline Bezerra de Castro e a despachante Maria Aparecida de Souza Pereira. Elas foram presas em cumprimento a mandados de prisão temporária. As três foram liberadas poucos dias após a prisão.

De acordo com a Polícia Federal, o cartório deixava de responder notificações judiciais e era desorganizado propositalmente, para dificultar o andamento de serviços e assim agilizar os processos para quem pagasse a taxa.

Segundo a PF, dentro do cartório, Bramont ainda mantinha uma sala com uma película escura na janela, a fim de ocultar a prática de corrupção no local.

 Fonte: G1

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