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Grupo Chiacchio completa 25 anos de atuação e mostra iniciativas sustentáveis
Por Celso Rios
Formado há mais de 25 anos, o grupo Chiacchio, com sede na cidade de Vitória da Conquista, foi a primeira empresa de embalagens flexíveis do sudoeste baiano e uma das pioneiras no estado da Bahia. Ao todo são cinco empresas que fazem parte do grupamento e atuam em diferentes segmentos de mercado, quatro dessas tendo o foco comercial e uma voltada para o viés socioambiental.
Hoje todas as empresas pertencentes a essa cadeia geram aproximadamente 270 empregos diretos e 350 indiretos. Desses profissionais indiretos destacam-se motoristas, representantes, fornecedores e prestadores de serviços. O faturamento segundo o superintendente comercial do grupo, Evando Lima Prates, gira em torno de R$ 100 milhões de reais.
Dentre as cinco empresas que formam essa cadeia industrial estão: a Chiacchio Embalagens, responsável pela produção de sacos, sacolas e filmes técnicos; Cesbap, voltada para produção de mangueiras agroindustriais e para construção civil, e frascos para indústria láctea e química;
Plascchio, que atua com a produção única e exclusiva de descartáveis, como pratos, copos e potes; Aquatubos, dedicada a produção de tubos em PVC; e a Tubahia, com foco totalmente ambiental e especializada na transformação de sobras industriais em mangueiras recicladas. Todas as produções são próprias e não contam com empresas terceirizadas.
A atuação comercial da empresa se estende em maior parte na Bahia, onde absorve 95% da cadeia produtiva do grupo. Os 5% restantes são absorvidos pelos estados de Sergipe, Alagoas, Ceará, Minas Gerais e São Paulo, localidades em que o grupamento também atua.
De acordo com Evando Prates a crise afetou todas as empresas do segmento nacional, no que diz respeito ao recuo de consumo por parte dos consumidores e as políticas de governo que impediram melhores possibilidades de ações internas comerciais.
“Com isso quero dizer que o grupo detém hoje um fornecedor com 90% do mercado de fornecimento de produtos petroquímicos. Este produto hoje é uma commoditie (matéria prima), então esse fornecedor sofre impacto diretamente com as variações cambiais de dólar e políticas ambientais. Logo, quando se tem uma variação de preço muito agressiva no mercado e é natural com a demanda de desempregos que houve durante o ano, o consumo recue e o mercado como um todo deixou de girar. Por conta disso todas as empresas foram impactadas”, analisou o superintende comercial.
Só este ano as empresas do grupo tiveram corte de 40 colaboradores diretos, além de dispensas também de empregados indiretos.
Atendendo também a questão socioambiental o grupamento investe em ações sustentáveis como a empresa Tubahia e Cesbap, voltada para reciclagem de excedentes oriundos das indústrias e materiais recicláveis coletados por associações de catadores de lixo “A reciclagem acontece em duas partes.
Primeiro temos empresas no segmento de plástico que nos fornecem as sobras industriais que serão aproveitadas para a produção de mangueiras recicladas. A segunda parte no processo de reciclagem são as associações de catadores de lixo, que separam todo o material plástico descartado no ambiente e trazem para nós. A partir do material coletado é feito uma permuta financeira, e em seguida o lixo recuperado, é separado e lavado para ser transformado em mangueiras para irrigação agroindustrial”, explicou Evando Lima Prates.
Ainda segundo o superintende essa iniciativa contribui tirando os dejetos do meio ambiente e evitando à poluição de rios e congestionamentos das vias pluviais urbanas, desta forma prevenindo enchentes, e claro, preservando o meio ecológico para que haja mais equilíbrio.
Além de ser uma alternativa sustentável, pois, o lixo é transformado em novos produtos. Todo processo de produção das empresas do grupo Chiacchio obedecem às normas internacionais. A fabricação de copos, por exemplo, do processo de composição até o embalamento é feito de forma automatizada não tendo contato algum com qualquer pessoa.