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João Henrique, candidato ao governo da Bahia, é entrevistado na TV Bahia

O candidato ao governo do Estado da Bahia, João Henrique (PRTB), foi entrevistado ao vivo no Bahia Meio Dia desta quarta-feira (12).

A participação do candidato faz parte de uma série de entrevistas que a TV Bahia realiza com os cinco candidatos ao governo do Estado mais bem colocados na pesquisa Ibope, divulgada em 22 de agosto.  João Henrique, de 59 anos, esteve no estúdio em Salvador (BA), onde foi entrevistado pela apresentadora Jéssica Senra. João Henrique, que foi prefeito de Salvador entre 2005 e 2012, tem como vice Antônia Maria dos Santos (PRTB).

 Bahia Meo Dia – Por que que o senhor quer ser governador da Bahia?

João Henrique – Bom dia, Jéssica. Mais do que querer, eu acho que é uma missão. Eu acho, não, eu tenho certeza que é uma missão que nós temos. Quando viemos aqui para este planeta nós temos missões, e eu acho que esta é uma das minhas missões. Fui prefeito de Salvador duas vezes, graças a Deus, saindo do último lugar nas pesquisas e chegando sempre em primeiro lugar. Eu acho que desta vez vai ser parecido também.

Bahia Meio Dia – Agora, em fevereiro deste ano, em entevista a um site daqui da Bahia, o senhor disse que queria distância da política, que se decepcionou com a ‘promiscuidade’, com a ‘prostituição que política virou’, palavras do senhor, que não queria voltar tão cedo para este ambiente enquanto ele estiver de tal forma contaminado. O senhor acredita que o ambiente se descontaminou de fevereiro para cá?
João Henrique –
Não, ainda está muito contaminado. Mas é aí que entra o papel da missão, aí que entra o nosso papel como missionário de Deus. Eu acho que a gente tem que fazer parte para mudar este ambiente, este clima. Rui Barbosa já dizia que, de tanto triunfar o mal na política, os bons não estavam querendo participar da mesma. Então eu tive essa tomada de consciência, sabe? Está tão ruim o ambiente político. E aí foi mensalão, Lava-Jato, tanta coisa que só fez decepcionar o povo brasileiro e jogar o Brasil nesta crise sócioeconômica pela qual estamos vivendo, e muita gente sofrendo, que eu resolvi enfrentar o embate, sabe? E aí eu mudei a minha cabeça e resolvi entrar e guerrear, para fazer o que o povo está querendo: a mudança de paradigmas desse país, dar qualidade de vida aos nossos irmãos brasileiros.

Bahia Meio Dia – O senhor foi prefeito de Salvador duas vezes, como o senhor disse, entre 2005 e 2012. Durante o seu mandato, algumas pesquisas o colocaram com taxa de aprovação entre as mais baixas do país. Em 2010, por exemplo, o Datafolha apontou que o senhor tinha 39% de taxa de reprovação, nota média de 4,5, que foi a pior entre as capitais pesquisadas. Dois anos depois, uma pesquisa do Ibope apontou que o senhor foi avaliado como ruim ou péssimo por 67% dos soteropolitanos, também terceiro pior do país. Em 2016, o senhor tentou ser vereador da capital, não conseguiu ser eleito. Agora, na primeira pesquisa Ibope para o governo, o senhor aparece entre os candidatos com maior índice de rejeição. Por que o senhor acha que o eleitor baiano vai confiar no senhor para ser governador do estado?
João Henrique –
Vai confiar justamente por essas duas gestões que eu fiz à frente da Prefeitura de Salvador. Por exemplo, o prefeito que me antecedeu me passou a prefeitura, e segundo estes mesmos institutos de pesquisa aí, ele estaria com 80% de aprovação popular. Só que o candidato que ele colocou para disputar a eleição contra mim teve 22% dos votos. Eu tive 75% dos votos. Então, você veja que esses mesmos institutos fazem as pesquisas ao gosto do cliente. Senão, o prefeito que me antecedeu, com aqueles 82%, chegou a bater 86% de aprovação popular, mas o candidato dele só teve 22% dos votos. Então, essas pesquisas, eu não acredito nelas. Eu acredito no que eu sinto nas ruas, sabe? O sentimento popular. O funcionalismo público da Prefeitura de Salvador, por exemplo, disse que não teve outro prefeito que valorizou tanto o funcionário público como eu fui, como prefeito de Salvador. As mesmas coisas dizem os funcionários públicos do estado em relação a meu pai, João Durval: que até hoje não teve um governador que tratou tão bem, com tanto respeito, com tanto carinho, com tanto amor, e com tanta valorização à profissão, os funcionários públicos do estado. Incluindo aí policiais militares, professores, profissionais de saúde. Então, eu acho que tanto meu pai quanto eu, por nós não pertencermos a grupos políticos tradicionais do estado da Bahia, a gente tem sempre esse perseguição. A gente tem sempre que sair como terceira via, a gente tem sempre que sair de terceiro, quarto ou quinto lugar, e lutar contra tudo e todos. Imagine que agora, por exemplo, eu tenho nove segundos de televisão. Então, se não fosse a TV Bahia me dando esse espaço aqui? O BATV? Como eu poderia falar de minhas propostas?

Bahia Meio Dia – Agora, o senhor, por exemplo, não acredita nos institutos de pesquisa. Em 2016, quando senhor se candidatou a vereador, o senhor conseguiu pouco mais de cinco mil votos de um eleitorado de Salvador de 1.948 pessoas, segundo dados do TRE. Isso não mostraria essa desaprovação a suas gestões?
João Henrique –
Não, de forma alguma. Até porque eu disputei essa eleição muito mais para desmitificar um mito que criaram na cidade. Esses grupos poderosos que mandam na política da Bahia há mais de 50 anos criaram uma mistiticação na cidade de que eu estaria inelegível, imagine! Imagine! Eu fui para uma candidatura a vereador, onde o tribunal, por excesso de processos lá para julgar, só pôde julgar a minha candidatura me dando por seis a zero, Jéssica. Seis a zero. Unânime. Eu ganhei o direito de concorrer à eleição de vereador. E aí eu desmitifiquei um dos mitos, como este mito aí de que eu fui o pior prefeito, também foi mito. O outro mito é que estaria inelegível. Aí eu disse: ‘Bem, como vou me eleger governador, pela força de Deus, em 2018, eu vou antecipar esta batalha, para ganhar a guerra final’. Imagine se agora, eu tivesse que estar, em 2018, com nove segundos de televisão, convencendo a 15 milhões de baianos que eu não sou inelegível. Então eu preferi antecipar a batalha para 2016, com dez dias apenas de campanha porque, como disse, a pilha de processos fez com que o tribunal só pudesse pegar o meu processo e julgá-lo faltando apenas dez dias para o dia da eleição. Eu fiz dez dias de campanha, sem recurso algum, como eu estou agora. Inclusive, os jornais hoje da cidade dizem que a minha campanha não tem recurso nenhum. É verdade. Nós não roubamos na Lava-Jato e nem no mensalão. Por isso a gente está com a campanha limpa, graças da Deus, coligado com Jair Bolsonaro, também limpo, limpo de Lava-Jato. É o nosso candidato a presidente, com o general Mourão, que é do nosso partido, do PRTB. E é assim que a política deve ser no Brasil, sabe? Sem dinheiro e limpa. O voto tem que vir das propostas. Inclusive eu queria, se pudesse aqui, ter a oportunidade, porque eu só tenho nove segundos, imagine. Nove segundos para falar de propostas. O que é que eu vou falar nove segundos no horário eleitoral?

Bahia Meio Dia – A gente vai lher dar espaço sim, candidato, mas é importante que a gente também analise a sua participação na vida política, o que o senhor já fez na vida política, para que as pessoas possam avaliar se elas acreditam que o senhor esteja preparado para assumir o governo do estado. Por exemplo, no seu segundo mandato, de 2009 a 2012, o Tribunal de Constas dos Municípios reprovou todas as suas contas públicas anuais. Em 2013, o Ministério Público da Bahia ajuizou uma ação civil pública contra o senhor por improbidade, alegando irregularidade cometidas no seu governo, gerando prejuízo de R$ 172 milhões para a cidade. Então, se eleito, como é que o senhor vai cuidar para evitar situações parecidas? Como vai cuidar das contas públicas?
João Henrique –
Em primeiro lugar, essas votações aí foram políticas, né? Elas foram findadas na Câmara de Vereadores de Salvador.

Bahia Meio Dia – Mas baseadas em relatório do Tribunal de Contas, em auditorias das contas da prefeitura.
João Henrique –
Mas eu venci por seis a zero. No final das contas, o TRE, por seis votos a zero, me deu a condição de elegibilidade, entendendo que eu não tive o direito de defesa nessas contas, que é um direito cláusula pétrea da Constituição Federal. Direito amplo de defesa, legítimo direito de defesa.

Bahia Meio Dia – Na verdade, o TRE julga a ficha limpa, que tem à ver com condenações penais, improbidade administrativa. Apesar das contas rejeitadas, o senhor pode se colocar à disposição de novo para o eleitor, e o eleitor que tem que julgar. Agora, eu queria que o senhor explicasse para o eleitor esse descuido com as contas, que foram reprovadas. Entre as irregularidades apontadas no relatório está: pagamento indevido de valores a então secretária de saúde, pedido de devolução desses valores, uma dívida de quase R$ 3 bilhões aqui na cidade, e o TCM também ordenou que fosse devolvido aos cofres municipais, como recursos pessoais do senhor, R$ 568 mil relativos a, entre outros motivos, despesas com publicadade para promoção pessoal. O senhor pagou essas multas? O senhor ressarciu os cofres públicos desses prejuízos?
João Henrique –
Isso tudo já foi respondido, e eu gostaria que quem está em casa nos ouvindo pudesse ouvir as minhas propostas para governar a Bahia. Porque tudo isto aí já foi devidamente respondido, senão eu não estaria aqui no BATV, como candidato a governador da Bahia. Me desculpe, mas eu preferia olhar para frente e falar do que eu tenho a oferecer para os 15 milhões de baianos que querem eleger um governador que trate bem o funcionário público, que reajuste os salários anualmente dos funcionários públicos estaduais, que estão com congelamento salarial há muitos anos; que acabe com a fila da regulação ou melhore o atendimento, a celeridade da fila da regulação; que trate a segurança pública como nós. O presidente Jair Bolsonaro e o general Mourão vão tratar a segurança pública com prioridade. É sobre isso que eu queria, entendeu, Jéssica? Isso tudo do passado aí já passou, já foi respondido. Toda essa massificação, todo esse massacre que meus adversários poderosos, proprietários de meios de comunicação aqui na Bahia, tudo isso aí que fizeram contra mim já foi explicado. Hoje, graças a Deus, com nove segundos de televisão, mas com a consciência tranquila, podendo dormir e acordar sem a Polícia Federal batendo na minha porta. Porque o nosso partido e o do Bolsonaro estão livres de Lava-Jato é que a gente conseguiu nove segundinhos para a gente fazer nossas propostas para o eleitorado. É o que eu pensei que eu ia fazer aqui hoje.

Bahia Meio Dia – Então vamos falar das suas propostas para a segurança pública. Já que a gente tem um índice, em dez anos, que subiu quase 100%, o índice de homicídios de 2006 a 2016. E número de estupros, por exemplo, que subiram de 2016 para 2017 de 2,8 mil casos para 3,2 mil casos, segundo Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Como é que o senhor pretende reduzir esses índices, candidato?
João Henrique –
Eu acho que a primeira iniciativa que eu tomei foi apoiar Jair Bolsonaro e o general Mourão. Eu acho que essas escolha aí já foi uma escolha pela segurança pública, porque são homens que têm uma história de vida muito vinculadas à questão da segurança. Então, a escolha dessa chapa aí já foi uma priorização à segurança por nossa parte. Em segundo lugar, a segurança pública não pode ser avaliada sem estar lincada com a educação e economia. Nós estamos com a economia débil, fraca, gerando só desemprego, com estagnação, estagnação com inflação, as famílias desesperadas, e as crianças saem da escola. A evasão escolar é muito grande na Bahia, para fazer renda familiar. Porque o pai, às vezes, está desempregado, a mãe também ou estão doentes, enfim, as crianças saem das escolas. Então, para falar de segurança, eu tenho que falar desse tripé, sabe? Educação, economia e segurança. Não tem como falar da segurança sem falar destes outros dois temas, então, a curto prazo, com certeza o presidente Jair Bolsonaro vai ter algumas propostas de impacto.

Bahia Meio Dia – Caso o Jair Bolsonaro não seja eleito, como o senhor vai lidar com a segurança aqui na Bahia, sendo o senhor eleito?
João Henrique –
Aí nós temos que melhorar os EPIs, os equipamentos de proteção individual da Polícia Militar, fazer mais concursos públicos. Agora, não dá para botar um policial para tomar conta de cada cidadão na cidade. Então, não é só aumentar o efetivo, porque você tem também as pessoas que se aposentam, tem que repor também esse efetivo. Então, polícia não é só questão de efetivo policial, polícia é uma questão usar mais a inteligência e a prevenção do que a força e a repressão. Então, é dentro desta política de Estado, e não com políticas menores. O efetivo é importante, mas é importante também pagar bem, como João Durval pagou ao policial militar. O policial militar do governo de meu pai tinha conjuntos habitacionais para morar, então o policial militar não morava ao lado do bandido.

Bahia Meio Dia – Mas o senhor não queria falar do passado. O senhor está falando do seu pai. Eu queria que o senhor falasse de propostas concretas para a segurança pública da Bahia caso o senhor seja eleito e assumir em janeiro.
João Henrique –
Mas quando é uma coisa boa do passado, vale a pena a gente lembrar, não é? Os policiais militares naquela época de João Durval, como eu dizia, tinham conjuntos habitacionais, como o Jardim Cajazeiras, que eram para o policiais não morar ao lado do bandido

Bahia Meio Dia – O senhor vai implementar novos conjuntos?
João Henrique –
Sim, voltar àquela política de Estado. Os governadores que sucederam João Durval deveriam ter continuado com aquela política de Estado. A política de Estado é diferente de programa de governo. Eu acho que para a Polícia Militar, para a Polícia Civil, uma boa remuneração para estimulá-los a trabalhar melhor, melhores condições de trabalho, você ter todos os instrumentos para a operação policial. Inclusive hoje com instrumentos tecnologicamente avançados também. Eles têm que ter acesso a isso, porque os bandidos nas favelas, nos morros, nas comunidades, às vezes, estão mais equipados, mais preparados do que a própria polícia. Então o policial já vai em desvantagem para enfrentar o crime organizado. Então, tudo isso. Não só a questão do efetivo, com boas condições de trabalho, com a tropa valorizada, com bons salários dignos, decentes, uma moradia diferenciada da moradia do bandido. Porque o policial, hoje, ele tem medo até você sabe de quê? De estender a roupa no varal, para secar.

Bahia Meio Dia – E de onde o senhor tiraras esses recusros para criação desses conjuntos habitacionais e para esse aumento do efetivo policial?
João Henrique –
Prioridade. Porque a gente aprende na faculdade de economia, eu aprendi no primeiro semestre, que os recursos são finitos e os problemas são infinitos. Sobretudo em um estado pobre como é a Bahia e o nordeste brasileiro. Então, prioridade.

Bahia Meio Dia – Quais seriam as prioridades e o que deixaria de receber recursos, então, do orçamento?
João Henrique –
Como políticas de Estado, eu teria três prioridades: educação, saúde e segurança pública. Os recursos vão ter que vir de qualquer área. É preciso chegar e sentar lá porque, como você disse, eu fui prefeito, sim, duas vezes. Eu acho que ao aluno, para chegar ao ensino superior, ele passa pelo fundamental, não é? E passa antes pelo ensino infantil. Então é educação infantil, educação fundamental e ensino superior. Eu fui vereador, deputado, prefeito e agora estou candidato a governador.

Bahia Meio Dia – Inclusive, no seu último ano, o Tribunal de Contas rejeitou suas contas também porque o senhor não aplicou o mínimo exigido pela Constituição dos 25% na educação. Então, educação não foi prioridade para sua prefeitura?
João Henrique –
Eu apliquei muito mais. Foi problema de interpretação. Por exemplo, aqueles funcionários terceirizados não queriam entender como funcionários da educação só porque não eram concursados, eram terceirizados. Os aposentados também, eles não entendiam que deveriam entrar no cálculo. E no entanto, no governo que antecedeu à minha gestão, o meu governo, eles entendiam no Tribunal de Contas que pagamento a aposentados fazia parte dos 25%. Então, veja quanta injustiça, quanto coisa que fizeram contra mim. Mas eu acho que superamos tudo isso, tivemos uma boa conversa depois com o Tribunal de Contas, e eles nos esclareceram isso: problemas de interpretação da gestão do Tribunal de Contas. Hoje, eu creio que com os atuais prefeitos eles já estejam aplicando a interpretação mais justa.

Bahia Meio Dia – Eu queria saber do senhor as suas propostas para dimunir a taxa de desemprego na Bahia. Hoje, estamos com 16,5%, 1,1 milhão de pessoas sem trabalho, procurando trabalho. Outras 900 mil desistiram porque não têm mais esperança. Salvador está em terceiro lugar entre as capitais dos país do desemprego. O que é que o senhor pretende fazer para gerar emprego e trazer esperança a essas pessoas?
João Henrique –
Bem, pegar por região e fazer um diagnóstico do potencial vocacional de cada região da Bahia. Então você tem a Costa do Descobrimento, qual é o potencial? Turismo. Nós não temos um centro de convenções aqui em Salvador, por exemplo. Qual é o potencial de Salvador? Turismo. E os empregos advindo dos serviços que advêm do turismo. Então, você tem Chapada Diamantina: turismo ecológico. Você tem a Costa das Baleias: turismo de praia. Turismo de praia, de férias. Você tem Caldas do Jorro: turismo de recuperação da saúde. Então você tem vários tipos de turismo. Turismo aquático, no Lago do Sobradinho. Turismo de esportes radicais, na Chapada e no Lago do Sobradinho. Então, fazendo esse diagnóstico, e levantando o potencial vocacional de cada região da Bahia, nós vamos potencializar. Como? Políticas de Estado.

Bahia Meio Dia – Que políticas seriam essas?
João Henrique –
Políticas com os instrumentos fiscais e tributários. Você pode, por exemplo, ao abaixar impostos, competir com outros estados do norte e nordeste que estão passando na nossa frente. Ceará e Pernambuco estão disputando com a gente.

Bahia Meio Dia – Que impostos, por exemplo?
João Henrique –
O próprio ICMS é um dos impostos que pode ser reduzido, parcelado

Bahia Meio Dia – Mas se o senhor diminui o ICMS, o senhor diminui sua arrecadação. Como é que o senhor vai ter dinheiro para investir na segurança, na educação e na saúde, que custam muito caro?
João Henrique –
Não, a economia é uma roda, ela gira. Na medida que você reduz uma carga tributária de algum segmento que está já argolado, que não aguenta mais, não suporta mais pagar, você faz a roda girar, porque surgem novas empresas que vão gerar mais emprego. Então, a gente apende isso na faculdade de economia. Que é uma roda. Se você reduz os juros, você expande a atividade econômica. O presidente do IAF, Sérgio Furquim, aliás, vice-presidente, desculpe, ele deu uma entrevista recentemente, dizendo isso: que os empresários da Bahia não têm mais capacidade de pagar tributos. Mas se você aquecer a economia e reduzir os tributos, aí sim a roda da economia vai girar, e os empregos vão surgir.

Bahia Meio Dia – O senhor fala da questão do turismo. Uma das marcas de sua gestão foi a derrubada das mais de 300 barracas de praia, em 2010, que deixou milhares de pessoas desempregadas, muitas famílias sem sua fonte de sustento. E também banhistas e turistas que perderam esse atrativo, esse suporte para esse lazer. O senhor faria diferente? O senhor teria dado uma prioridade diferente para essa questão das barracas ou do turismo aqui na capital, por exemplo?
João Henrique –
Olha, o turismo na Bahia está precisando de prioridade. Agora, só ajustando essa questão das barracas. Foi uma ordem da Justiça Federal, foi cumprida pela Polícia Federal, e teve o auxílio da Sucom, da prefeitura. Mas foi uma ordem de um processo dado entrado pelo Ministério Público Federal junto à Justiça Federal. O juiz federal foi o dr. Carlos d’Ávila, da 1ª Vara da Justiça Federal na Bahia.

Bahia Meio Dia – Mas que iniciou por causa do projeto da prefeitura da parceira com as cervejarias, para que fosse colocada publicidade de cervejarias no nosso litoral. E a partir disso, é que toda essa ação começou. Por causa de irregularidades desse projeto. Eu só quero lembrar, candidato, o senhor ainda tem um minuto. Eu vou deixar, se o senhor quiser responder ou a esta pergunta ou quiser deixar uma mensagem, aproveitando aí para falar com os baianos.
João Henrique –
Não, eu vou pedir a vocês então, já que aqui no programa só se fala do passado dos candidatos, não quer se falar do futuro, de propostas, eu quero que você usem, acionem nossas redes sociais, por favor. Nós temos Instagram, Face, nós pedimos a vocês, então, já que o tempo aqui é tão curto e só se falou aqui da minha gestão, onde eu tive um belo aprendizado para ir agora governar o estado da Bahia. Se eu administrei para três milhões de pessoas, agora Deus me deu a respondabilidade de administrar a Bahia para 15 milhões de pessoas. De forma decente, justa, honesta e correta. Sem roubar e sem deixar roubar. Graças a Deus, eu agradeço a Deus por esta oportunidade de estar candidato aqui e desfazendo todos esses mitos, essas mentiras que criaram em cima de mim e de minha gestão. Muito obrigado a vocês, pelo espaço. Nos acompanhe pelas redes sociais. Muito obrigado, Jéssica. Em outro lugar, em outra oportunidade, vocês vão ver, então, nossas propostas para governar o estado da Bahia.

Fonte: G1Bahia

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