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Conquista: assassinato de travesti ainda repercute no Estado
Continua repercutindo o assassinato da travesti de 32 anos, que foi morta com três tiros na cabeça, na noite da última quarta-feira (14), em Vitória da Conquista.De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta 22h30, no Conjunto Habitacional Pau Brasil, no bairro Miro Cairo. A vítima foi identificada como Raphaela Souza.
Ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime, que está sob investigação da Delegacia de Homicídios de Vitória da Conquista. A vítima era assistente social, cabeleireira, integrante do Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT) e representante do Coletivo Finas, de Vitória da Conquista.
Em nota, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) do estado repudiou o crime e prestou sentimentos aos amigos e familiares da vítima.
“Dedicava os seus dias ao combate à intolerância e ao desrespeito. Lutava pela construção de espaços que respeitem as pessoas em sua essência, livres da transfobia e de todos os tipos de preconceito e discriminação. A luta de Raphaella não será vã, permaneceremos na busca por uma sociedade mais igual, que respeite as pessoas, a diversidade e os direitos humanos”, diz parte do comunicado. Nas redes sociais, amigos deixaram mensagens de luto. “Raphaela Souza, sua luta nunca terá sido em vão!”, escreveu um amigo. “A dor e a impotência me fazem calar diante do frio assassinato de Raphaela Souza. Até quando Brasil?”, disse outra amiga. “Flutue, amiga! Seu legado de amor e respeito será honrado”, escreveu.
Fonte: G1 Bahia