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“Não devemos apontar culpados, mas achar a solução”, disse o vereador Cícero em seu discurso

A situação do hospital infantil CAMI foi o assunto tratado pelo vereador Cícero Custódio (PSL), na sessão desta quarta-feira (27) realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Ele lamentou a situação do hospital, que nesse momento se encontra de portas fechadas para reformas solicitadas pela fiscalização. “Com a municipalização da saúde em 1998, nós funcionários assumimos o hospital porque precisávamos trabalhar. A gente sofreu bastante porque deixaram um hospital totalmente acabado”,  contou.
Cícero relatou que antes da municipalização o hospital fazia 600 internamentos mensais e depois, esse número reduziu para 160 internamentos por mês. Disse que esse momento não é de apontar culpados e sim de tentar achar uma saída. Agradeceu a cada funcionário do hospital que durante todos esses anos vem trabalhando em prol da unidade. “A dificuldade que passamos hoje, todos os hospitais da cidade também vêm passando. Visitamos os hospitais São Vicente, Samur, Hospital de Base e todos estão enfrentando a mesma dificuldade. O hospital São Geraldo está quase fechando as portas também”, lamentou.
O parlamentar explicou que antigamente quatro procedimentos realizados no hospital equivaliam a um salário mínimo, “hoje é preciso realizarmos 80 procedimentos para chegar ao valor de um salário mínimo”. Contou ainda que “há 16 anos a tabela SUS não aumenta. Como um hospital vive com um valor desse?”, questionou.
Encerrou seu pronunciamento lembrando de sua luta pelo hospital: “entrei lá como servente de pedreiro e cheguei a administrador. Fiquei 27 anos lá dentro, lutando para ajudar e hoje estou preocupado, passo sete noites sem dormir pensando no que vai ser de cada um dos funcionários desse hospital”. Cícero voltou a afirmar sua vontade de lutar pelo reestabelecimento do hospital o quanto antes, lembrando que o problema é do “sistema que está falido” e garantiu continuar junto aos profissionais do CAMI em busca de soluções para o problema.
Fonte: Ascom/CMVC
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