Por Luciene Costa – Esta terça-feira, 14, foi de muitas homenagens. É que se estivesse viva, Heleusa Figueira Câmara completaria 75 anos de vida. A professora e escritora morreu no último dia 06 de Janeiro, em Vitória da Conquista, deixando 04 filhos: Diana, Mônica, Verônica e Danilo; oito netos e três bisnetos. A principal homenagem do dia foi realizada pela Prefeitura de Vitória da Conquista, através da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, ocorrida na Biblioteca Municipal José de Sá Nunes. Na ocasião, foi destacada a importância de Heleusa para o município, visto que Heleusa além de ter sido professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) também foi Presidente da Academia Conquistense de Letras, vice-reitora da UESB (entre 1991 e 1995), Secretária Municipal de Educação e Cultura (entre os anos de 1997 a 2000), Coordenadora do Comitê Proler/UESB da cidade, parte integrante do Programa Nacional de Incentivo à Leitura da Fundação Biblioteca Nacional. “Heleusa deixou um grande legado. Era uma figura fantástica. Estou muito feliz em estar aqui prestando essa homenagem. Ela tinha preocupação de transmitir conhecimento. Ela abraçou o Proler. Levou esse projeto para dentro do Presídio. Ela foi um grande exemplo”, destacou o Prefeito Municipal, Herzem Gusmão.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, secretários e familiares. Diana Câmara, filha de Heleusa, visivelmente emocionada, comentou a homenagem. “Eu achei a coisa mais linda e emocionante. Não teria outro lugar que ela se sentiria mais feliz em ser homenageada do que aqui (Biblioteca). Tenho certeza que ela está muito feliz”.
Mônica Câmara, outra filha de Heleusa, também agradeceu a homenagem. “Recebemos essa homenagem com muita alegria. É um reconhecimento muito carinhoso da Prefeitura e da comunidade. Estou muito emocionada. A família está toda agradecida. Ela atuou sua vida com dedicação à educação, à leitura, para todos, sem restrição”.
Heleusa Câmara publicou três livros: “Além dos Muros e das Grades” (2001), “Quarenta Graus de Outono” (1991) e “Mulheres Acorrentadas” (1982).
