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Interesse Público

Barragem do Catolé vai garantir abastecimento de água pelos próximos 30 anos

Por Luciene Costa – Até 2022, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, deverá entregar a tão aguardada Barragem do Catolé, no município de Barra do Choça, que garantirá o abastecimento de água de para Vitória da Conquista, Belo Campo e Tremedal para os próximos 30 anos. A fim de acompanhar o início desta obra de suma importância, a Câmara de Vereadores convidou a imprensa local para acompanhar uma visita dos parlamentares ao canteiro. A visita aconteceu, na última quinta-feira. Segundo o Presidente da Câmara Municipal, Luciano Gomes, a ideia foi prestar contas à comunidade acerca da construção desta barragem que é muito aguardada. “É um momento histórico para Vitória da Conquista. Nossa comunidade anseia muito por esta barragem que resolverá o problema de falta de água do município. Essa barragem nos dará certa comodidade durante 30 anos. Os conquistenses e os moradores das cidades vizinhas ficarão mais tranquilos. Estamos felizes em estarmos participando deste momento. A câmara lutou também para que isso pudesse acontecer e é gratificante verificar que as obras estão em pleno andamento. Não podemos viver sem água.  Em breve estaremos utilizando desse serviço tão importante. Quero agradecer à imprensa atendeu nosso chamado nesta visita tão importante para informar a população do andamento da obra”.

Na ocasião, a visita foi dirigida por uma equipe técnica, que explicou passo a passo à imprensa de como se dará a execução da obra, cujos investimentos estão na ordem de investimento no valor de R$ R$210 milhões, proveniente do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), com contrapartida do Tesouro do Governo.

Engenheiros Jackson Rangel, e Robério Bomfim; o Assistente Social João Paulo e o Arqueólogo Felipe Farias

O supervisor ambiental, o engenheiro Robério Bonfim, e o Gestor de contrato Jackson  Rangel explicaram que a primeira etapa da obra é a supressão da vegetação, com o resgate da flora e fauna, que foi devidamente licenciada pelo INEMA. “Temos um viveiro com capacidade para 45 mil mudas só para área do eixo da barragem. A finalidade é reproduzir essa biodiversidade daqui e depois atuar quando a barragem for constituída na recuperação das áreas de preservação permanente, que é em volta do lago da barragem. Iremos recuperar áreas degradadas também. Minha função é acompanhar desde a supressão até a recuperação depois que a barragem estiver vertendo. Depois é o monitoramento ambiental”, destacou Robério. De acordo com Jackson, o objetivo é resgatar o máximo de variedade que sejam importantes para podermos recuperar. “Queremos desenvolver um projeto da barragem da melhor forma e impactar o menos possível”.

A comitiva contou ainda com a presença do Assistente Social João Paulo, que também falou um pouco sobre sua função no projeto. “Essa parte social é muito importante e envolve a população da região. Faremos algumas intervenções referentes a alguma problemática social, através de palestras, oficinas e mobilizações. Quando começar o andamento da barragem faremos essas ações não apenas na cidade de Barra do Choça, como também nos distritos e povoados”.

O arqueólogo Felipe Farias disse que a obra também se preocupa em preservar a identidade do povo de Barra do Choça, do povo da Bahia. Seu papel é acompanhar todo o processo a fim de identificar algum artefato considerado arqueológico e de relevância. “Uma vez encontrado algum artefato a equipe faz o resgate e envia para o arquivo da Embasa para que a identidade daqui e da Bahia seja preservada. Temos que garantir a identidade do povo baiano”.

Participaram da comitiva os vereadores Adinilson Pereira, Álvaro Pithon, Dênis do Gás, Edivaldo Ferreira Junior, Edijaime Rosa Bibia, Fernando Jacaré, Hermínio Oliveira, Jorge Bezerra, Osmário Lacerda e Valdemir Dias.

A obra vai gerar 300 empregos, sendo que 80% deles são de moradores de Barra do Choça.  O reservatório ocupará uma área total de drenagem da bacia hidrográfica de 761 quilômetros quadrados de espelho d’água de 160 hectares, altura do vertedouro de 53 metros e volume máximo normal de 23,73 bilhões de litros (23,73 hectômetros cúbicos) e vazão regularizada de 670 litros por segundo.

 

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