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Conquista: família que denunciou estupro a jovem com deficiência mental diz que tem medo de suspeito que é vizinho deles

Familiares de uma jovem de 18 anos, que denunciaram á polícia, que ela foi vítima de estupro, em setembro do ano passado, em Vitória da Conquista, cidade do sudoeste da Bahia, cobram a prisão do vizinho, autor do crime. Na ocasião, ele, que continua morando na mesma rua da jovem, confessou a relação sexual, mas disse que foi com consentimento.

A mãe da vítima, que preferiu não revelar a identidade, disse que ela e a filha vivem com medo de serem atacadas pelo homem.

Na manhã desta quinta-feira (28), parentes e amigos da adolescente fizeram um protesto com cartazes em frente ao Fórum João Mangabeira, pedindo justiça e agilidade no caso.

Segundo os familiares da jovem, os laudos médicos comprovam que houve abuso e que a jovem tem problemas mentais, mas o caso está parado na polícia.

Em setembro do ano passado, o suspeito, que não teve a identidade divulgada, assumiu que manteve relação sexual com a vítima e alegou que houve consentimento da jovem. A garota negou, disse que é homossexual e que, por isso, o homem cometeu o abusos dizendo que ia fazê-la gostar de homem.

A situação ocorreu depois que a mãe da vítima passou mal e o vizinho prestou socorro para a família, levando a mulher até o hospital.

Mãe, filha e uma amiga foram com o homem no carro. Ao chegar na unidade de saúde, a mulher e a amiga entraram, já a jovem ficou dentro o carro com o homem. No veículo, ele teria feito perguntas sobre assuntos sexuais e depois convidou a jovem para fazer um lanche, mas acabou levando ela para o motel.

No dia seguinte ao ocorrido, a família ficou ciente do caso e registrou boletim de ocorrência na Deam, onde a jovem foi ouvida e também foi encaminhada para fazer exame de corpo de delito. A família também apresentou um laudo psiquiátrico que, segundo a polícia, comprova que a vítima tem retardo mental, o que caracteriza o caso como um estupro de vulnerável.

O delegado Luís Henrique Machado, que está à frente das investigações, afirmou que o inquérito insaturado quando o caso foi registrado foi encaminhado para o Ministério Público (MP) com um pedido de curação de prazo, já que não havia relatório médico psiquiátrico do suspeito.

Ainda segundo o delegado, o resultado foi entregue na delegacia na quarta-feira (27) e será encaminhado ao órgão no máximo na sexta-feira (29).

“Com relação ao estupro da jovem, o inquérito instaurado foi encaminhado em outubro do ano passado, com um pedido de curação do prazo, porque faltava a perícia psiquiátrica. Retornou ontem e agora que a gente já tem o relatório do médico e do psiquiatra, será relatado e encaminhado novamente para o MP, no máximo amanhã”, explicou o delegado.

Fonte: G1 Bahia

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