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Sudoeste: Criança separada de irmão siamês se adapta a nova vida

O garoto Heitor, seis anos, já começa a se adaptar a uma nova realidade, após seu retorno para o município de Riacho de Santana, no sudoeste baiano. O menino nasceu unido com o irmão Arthur pelo tórax, bacia e abdômen.

Os dois irmãos compartilhavam do mesmo fígado e órgão genital e foram preparados desde o nascimento para a cirurgia de separação, que aconteceu em Goiânia, em fevereiro deste ano. Apesar de todo o esforço, a família recebeu a triste notícia de que Arthur teria sofrido parada cardíaca e não resistiu. Dolores Rocha, avó das crianças, se emociona ao lembrar do neto. “Um pedaço de mim foi junto”, diz.

Mas, apesar da saudade de Arthur, a casa da família também está cheia de felicidade pelo retorno de Heitor, que revelou que quer ser cantor quando crescer.

Eliana Brandão, a mãe do menino, conta que outro sonho de Heitor, que foi alfabetizado por ela, em casa, era frequentar a escola. Este sonho já se tornou realidade e, na sala de aula, o menino já se mostra completamente adaptado.

“Heitor é uma benção. Ele ajuda os meninos mais do que os meninos ajudam ele”, conta a professora Elisabeth Castro. A pedagoga Susane Martins também é só elogios para o garoto. “Heitor é um menino muito especial. Muito espeto, ativo, perspicaz”, afirma.

Apesar de estar se dando bem com a nova vida, ele ainda precisa passar por avaliações médicas. A próxima está marcada para janeiro de 2016, em Goiânia, cidade que o acolheu por cinco anos. Até hoje, a família recebe mensagens de lá e de outras partes do país, desejando saúde para Heitor.

O menino sabe que muitas pessoas torceram por ele, e agradece o apoio. “Eu queria agradecer a todos que torceram por mim, eu estou muito bem. Um beijo”, disse o menino.

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Para a mãe de Heitor, as festas de fim de ano serão especiais. “Vai ser um natal especial, porque graças a deus a gente tem o Heitor aqui com a gente. Mas também vai ser um natal saudoso, porque vai ter uma pessoa a menos com a gente”, diz Eliana Brandão. “A menos fisicamente, mas a gente sabe que ele está presente o tempo todo”, acrescenta.

(Informações G1 Bahia)

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