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Após efetuar cinco prisões, investigações da Operação Tabapy buscam descapitalizar a organização criminosa

O Delegado-Chefe da Polícia Federal de Vitória da Conquista Flávio Márcio Albergaria Silva declarou que a nova fase de investigações da operação será voltada a identificar o patrimônio dos envolvidos no contrabando de cigarros.

Por Erick Gomes – O Delegado-Chefe da Polícia Federal de Vitória da Conquista, Flávio Márcio Albergaria Silva, informou sobre a nova fase das investigações da Operação Tabapy, que está trabalhando para realizar a descapitalização da organização criminosa. “No curso dessas investigações e agora com a deflagração, a gente notou diversas manobras de ocultação patrimonial, e agora nessa nova fase da investigação é nesse sentido que nós estamos trabalhando, para pensar no viés da margem do dinheiro”, declarou o delegado.

A operação realizou, na última terça (17), cinco mandados de prisões preventivas e 18 de busca e apreensão no sudoeste baiano. A associação criminosa é composta por 17 pessoas e é especializada na importação, transporte e distribuição de cigarros paraguaios para o Brasil. Com a realização dessas atividades, o grupo movimentou mais de R$ 160 milhões em contas bancárias. “Esse grupo criminoso acabou se enriquecendo, a lucratividade é muito alta dessa atividade ilícita e devido aos altos lucros eles começaram a ocultar o patrimônio decorrente dessa atividade ilícita”, afirmou Flávio Albergaria.

Os 18 mandados de busca e apreensão foram concedidos pela Subseção Judiciária de Guanambi, sendo em imóveis residenciais e comerciais, 17 deles localizados em Guanambi e um em Luís Eduardo Magalhães. Os bens dos investigados também foram indisponibilizados, totalizando cerca de R$ 42,178 milhões. Dos cinco presos, quatro permanecem detidos no Conjunto Penal de Vitória da Conquista e um deles, por ser policial militar, foi encaminhado para a Polícia Militar de Salvador.

O Delegado-Chefe da Polícia Federal de Conquista comentou que o líder do grupo criminoso é um advogado, que atua com o contrabando de cigarro muito antes de ingressar na faculdade de direito. A instituição possui ocorrências dele desde 2006, pois ele foi preso várias vezes por contrabando de cigarro. A Polícia Federal trabalha com a operação há mais de um ano. Segundo as investigações do Ministério Público Federal (MPF), o grupo está em atividade pelo menos desde o ano de 2013.

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