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Caraíbas: Gilberto Dias faz críticas sobre problemas com a saúde e taxa de iluminação que passou a ser cobrada no município

No dia 16 de novembro de 2017, em Caraíbas, sudoeste baiano, aconteceu à quingentésima septuagésima quinta Sessão Ordinária, da Câmara Municipal de Vereadores.

O vereador e 1º secretário Gilberto Dias, do PV, registrou em sua fala alguns problemas com a questão da saúde no município, falta de medicamentos e a cobrança da taxa de iluminação.

Gilberto iniciou sua fala se solidarizando com a família de um paciente que veio a óbito, no dia 11 de novembro, no Posto de Atendimento da cidade de Caraíbas.

Segundo o edil, o paciente teria dado entrada na quinta-feira (09) na unidade, e teria a suspeita de um quadro de AVC.

“O paciente deu entrada na quinta-feira à noite e não mandaram ele para Vitória da Conquista. A nossa cidade não tem recursos para atender a esse tipo de procedimento,  o posto serve apenas para atendimento de primeiros socorros. Procurei auxílio, mas disseram que não havia ambulância. A atendente da unidade foi atenciosa e tentou ajudar, só que não dispunha de suporte para tal. Pedi que o levassem para Conquista. Fiquei indignado com essa situação. A saúde pública é uma negação e olha que o exame era pago, a família pagou o exame. Me disseram que o SAMU estava com problema de vir até o paciente, ligavam e não vinha. Perguntei qual era o problema?”, disse o vereador.

De acordo com o mesmo, caso precisasse solicitaria a ajuda do secretário de Saúde para resolução do impasse. Ainda de acordo com o primeiro secretário, caso fosse algum problema, ele pediria para que o chefe da pasta dialogasse  com a direção do SAMU.

“O que não pode acontecer são as pessoas passarem por esta situação ou correrem risco por falta de atendimento. Queria entender também essa demora com relação à marcação de consultas e atendimentos. Pois, a pessoa vai fazer uma consulta ou atendimento e tem que esperar pela regulação. A pessoa entra no posto de saúde doente e tem que esperar a regulação. Nós vereadores temos que tomar providências, não podemos deixar o que está acontecendo. O coitado sai da zona rural, sai de longe, para vim marcar seus exames, e chegando aqui não consegue ser atendido”, questionou Gilberto.

 O vereador explanou sobre o caso recente, que segundo ele, alguns pacientes ficaram sem fazer exames do coração devido ao equipamento estar quebrado. Logo após 15 dias, a máquina continuou a não estar funcionado. Mas, agora já estaria regularizada e as pessoas puderam fazer seus exames.

“É um descaso, não ligam, porque não justificam e explicam as pessoas. Tentam remarcar. Chega na farmácia não tem remédio. O paciente vai buscar 3 remédios e acaba saindo com um só, os outros dois não. Isso é uma falta de respeito com a sociedade. Se o dinheiro vem, deveria ser pra sociedade. É pra ser gasto com a população. O povo aqui é muito carente”, frisou Dias.

O edil citou no seu discurso na plenária sobre a taxa de iluminação pública que vem sendo cobrada dos cidadãos junto a Coelba.

“O prefeito teve coragem de ir à Coelba em Vitória da Conquista e colocar taxa para iluminação pública, sendo que tem locais que nem bico de lâmpada tem. O povo está pagando. E ainda teve a coragem de negar. Eu como vereador, como cidadão, liguei para a Coelba e o pessoal nos disse que a reclamação deveria ser feita à Prefeitura. Mas perguntei, não foram vocês que colocaram essa taxa para a população? Não. O prefeito esteve aqui e pediu para ser feito o repasse diretamente nas contas da população. Eu liguei lá na Coelba, tenho o protocolo, além disso, o nome de quem me atendeu. Não venho aqui para falar mentira, tenho compromisso com a verdade”, disse o vereador.

Gilberto Dias diz ter conhecimento de que se trata de uma lei, mas questionou o porquê de não ter virado um projeto apresentado à Câmara, e logo na sequência ser posto a votação.

“Era pra ser uma taxa e não 8% como o prefeito colocou a ser pago. Tem cidadão que pagava R$ 20 e está pagando R$ 35 a R$ 40 reais. Pessoas que pagavam R$ 200 e agora estão pagando R$ 280”, disse Gilberto.

Outra situação citada por ele foi a da escassez de água em muitas localidades e a chegada das chuvas que amenizou um pouco a situação.

“A questão da água continua um caos, temos algumas regiões, a exemplo, de Lagoa de Santinho, Tabua dos Alves que estavam em situação crítica. Tinham localidades mesmo, como me confessou um morador que tinham 11 meses que foi um caminhão de água. E quando o pessoal do Garajão era questionado, eles não sabiam dizer quando seria levada água a localidade. Mas, graças a Deus, há 15 dias caiu uma chuva e melhorou a situação”, analisou o vereador.

O vereador falou também das enchedeiras e de um vídeo que estaria circulando nas redes sociais.

“O caso mesmo das enchedeiras. Estava circulando um vídeo, e hoje praticamente todos têm acesso às redes sociais. No vídeo, um cidadão dentro d´água, com a água batendo no joelho, e o rapaz batendo pá, enquanto as enchedeiras estão no Garajão e outras escondidas. Temos outras que não tem motorista para conduzir”, disse Gilberto Dias.

O vereador finalizou falando sobre a indicação, do então secretário de Saúde Clóvis, e ex-membro da casa, na qual teria feito uma indicação para que fossem feitos banheiros na quadra de esportes e a troca dos bicos de lâmpadas.

“Já tem 11 meses que se pediu isso e está do mesmo jeito. Recentemente tivemos um jogo no local, e o árbitro da partida sequer tinha um banheiro adequado para seu uso, assim como as jogadoras, que por sorte utilizaram o banheiro de um posto de gasolina próximo ao local. O árbitro não falou, mas pode ter certeza que saiu chateado. Pois, não ter um banheiro pra ser usado na quadra?”, criticou o vereador.

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