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Candidato à reeleição pelo Governo da Bahia, Rui Costa foi o entrevistado desta terça-feira

Por G1 BA –  O candidato ao governo do Estado da Bahia Rui Costa (PT) foi entrevistado ao vivo no Bahia Meio Dia desta terça-feira (11). A participação do candidato faz parte de uma série de entrevistas que a TV Bahia realiza com os cinco candidatos ao governo do Estado mais bem colocados na pesquisa Ibope divulgada em 22 de agosto.

Rui Costa, de 55 anos, esteve no estúdio em Salvador (BA), onde foi entrevistado pela apresentadora Jéssica Senra. Rui, que é candidato à reeleição, tem como vice João Leão (PP).

Bahia Meio Dia – Por que o senhor que ser novamente governador da Bahia

Rui Costa – Olá, bom dia. Bom dia a todos que estão nos acompanhando. Eu quero iniciar pedindo desculpa pela voz, mas é que peguei uma gripe e a correria está grande, e a voz falhou um pouco. Mas queremos, para continuar trabalhando para o baiano, nos quatro cantos do nosso estado. Fizemos muita coisa nestes três anos e meio, mas infelizmente o Brasil atravessou uma crise grande, e uma série de coisas que estavam planejadas não puderam se feitas porque o governo federal, infelizmente, mergulhou o país numa crise e por isso tenho a convicção de que nós vamos fazer muito mais nos próximos quatro anos, além de tudo que fizemos.

Bahia Meio Dia – Já começo então falando dessas promessas não cumpridas. O G1 fez um levantamento que mostrou que o senhor cumpriu totalmente menos da metade das coisas que prometeu. Então o senhor está pedindo mais quatro anos para fazer o que prometeu que iria fazer e não conseguiu fazer nestes últimos quatro anos?

Rui Costa – Jéssica, é aquela coisa do copo vazio ou do copo cheio. Eu fui o que mais cumpriu em todo o país. De todos os governadores do Brasil, quem ficou em primeiro lugar em 2015, 2016 e 2017 foi o estado da Bahia, como tendo cumprido o maior número de compromissos ao longo desses quatro anos.

Bahia Meio Dia – Na verdade, o senhor cumpriu 46,95% das promessas. Goiás e Maranhão cumpriram 63% e 64%, ou seja, proporcionalmente eles cumpriram mais promessas que o senhor.

Rui Costa – Nós é que colocamos 115 compromissos, e graças a Deus, hoje na saúde, por exemplo, Jéssica, nós temos o maior investimento do Brasil. São sete hospitais novos em apenas quatro anos, oito policlínicas regionais inauguradas e mais 11 em construção. Portanto, eu vou fechar quatro anos de mandato com 19 policlínicas construídas. Isso é um número bastante expressivo, além da ampliação e parceria com os municípios. Nós botamos UTI lá em Eunápolis, UTI em Brumado, estamos colocando agora UTI em Bom Jesus da Lapa, UTI em Paulo Afonso, UTI em Senhor do Bonfim, e uma série de investimentos que nós estamos fazendo, como a oncologia, o tratamento do câncer lá em Juazeiro.

Bahia Meio Dia – Sobre a saúde, já que o senhor está falando, sobre as policlínicas, sobre os hospitais que foram inaugurados. Apesar disso, a gente tem uma fila enorme de regulação, as pessoas têm reclamado que faltam leitos, que os leitos são insuficientes. Onde é que esta conta não está fechando, candidato?

Rui Costa – Nós abrimos, como eu disse, sete novos hospitais: o Hospital da Costa do Cacau, um grande hospital, que já zerou a fila de ortopedia lá no sul da Bahia. Inauguramos o Hospital da Chapada, lá na cidade de Seabra. O novo Prado Valadares, o novo Couto Maia, o novo HGE e o Hospital da Mulher, que apenas em um ano fez 10 mil cirurgias. Nós vamos continuar ampliando a rede de assistência em todo estado. Por exemplo, no oeste, Jéssica, nós vamos implantar dois serviços que não existem até hoje no oeste: cardiologia e tratamento de câncer. Também na região de Irecê. Nós vamos passar a fazer cardiologia e tratamento de câncer lá na região de Irecê. Como em Caetité também, estamos implantando o serviço de tratamento oncológico. Agora, deixa eu só lhe ajudar: por exemplo, às vezes alguns municípios cortam os serviços. Feira de Santana, por exemplo, alguns anos atrás, fazia 3,3 mil cirurgias de ortopedia, porque lá é saúde plena, o município de Feira. No ano passado, caiu para 500, ou seja, reduziu quase 3 mil cirurgias contratadas pelo município, então o estado tem que assumir toda vez que o município também reduz drasticamente, como Feira reduziu.

Bahia Meio Dia – Então, de onde vão vir os recursos? Os recursos já estão separados ou serão algumas promessas que podem não ser cumpridas, colocando de repente a culpa no governo federal ou na crise nacional que a gente vive?

Rui Costa – O que nós temos feitos é cuidar da gestão. O que eu digo sempre é que você consegue fazer mais, com menos. Vou dar um exemplo para você: no Roberto Santos nós temos a hemodinâmica, que é um sevriço que cuida de intervenções cardiovasculares. Lá tínhamos uma fila grande, no estado, da hemodinâmica, e eu mudei a forma de contratar. Passamos a contratar por produtividade, e zeramos a fila em menos de 60 dias. Então, nós estamos inclusive mudando a forma de contratar os médicos em vários serviços. Começamos pela hemodinâmica, agora vamos colocar essa nova forma de contratação na ortopedia. Com isso, nós vamos conseguir fazer mais, com o mesmo valor. É o caso como funciona o Hospital da Mulher. Lá nós já inauguramos o hospital neste modelo. Ou seja, a equipe é remunerada pela quantidade de procedimentos que faz, e por isso conseguiu fazer tanto: 10 mil cirurgias em apenas um ano.

Bahia Meio Dia – Vamos falar sobre segurança, que é um dos assuntos mais criticados da sua gestão. Segundo o Atlas da Violência, em dez anos, de 2006 a 2016, a taxa de homicídios da Bahia a cada 100 mil habitantes cresceu 97,8%. Dados da Secretaria da Segurança Pública apontam que em 2016 ocorreram 6.653 mortes, e no ano passado 6,2 mil homicídios. O senhor acha que o estado está perdendo a luta contra a violência?

Rui Costa – Não, não está perdendo. Graças a Deus, ao longo dos três anos e meio nós estamos reduzindo progressivamente. Este ano mesmo temos uma redução bastante expressiva do número de homicídios, e vamos continuar perseguindo essa redução ano após ano. Evidente que na segurança não tem milagre. No Brasil, morrem assassinados por ano 60 mil jovens. Setenta e cinco por cento, em média, de estado para estado, em função do tráfico de drogas, ou seja, do comércio das drogas morrem tantos jovens. Mas nós vamos investir além da segurança pública, e eu me orgulho de ter renovado 100% da frota, ter criado vários pelotões especiais, ter levado o grupamento aéreo ao interior, ter contratado 6,5 mil policiais, que o maior número da história da Bahia. Nenhum outro governador, na história do nosso estado, contratou em apenas quatro anos 6,5 mil novos policiais, e nós vamos prosseguir para ir ampliando progressivamente o total do contigente da polícia.

Bahia Meio Dia – Agora, a gente sempre conversa que a questão da segurança não é só uma questão de polícia. O senhor mesmo coloca que parte desses homicídios, mais 70%, 80% dos homicídios estão relacionados ao tráfico de drogas. E uma das promessas que o senhor não cumpriu tem justamente relação com o tratamento especializado ao usuário de droga. O senhor prometeu, inclusive, que colocaria consultórios de rua. Se o governo já sabe que a droga é um desses fatores para essa alta criminalidade, para essa alta violência, por que não agiu, não cumpriu essa promessa, não agiu de forma eficiente com o usuário de droga?

Rui Costa – Nós temos. Nós temos vários convênios contratados na assistência à pessoa com dependência química em várias cidades. Inclusive aqui em Salvador tem um programa que é reconhecido nacionalmente, e nós vamos ampliá-lo para o interior, que é o ‘Corra pro Abraço’, de absoluto sucesso, que resgata aquelas pessoas que já estão inclusive na rua, são dependentes químicos que nem para casa retornam mais. E o ‘Corra pro Abraço’ tem resgatado esses jovens. E vamos continuar e vamos ampliar isso para todo o estado.

Bahia Meio Dia – Vamos falar de educação, que também tem a ver com a questão da segurança. A gente sabe que quando nossos meninos estão estudando ou têm perspectiva de vida, eles ficam menos suscetíveis à cooptação para o tráfico. E o senhor deve ter acompanhado, obviamente, na semana passada, a divulgação do IDEB, que colocou a Bahia como pior ensino médio do país. A gente teve nota três, um pouco abaixo do ano anterior, em 2015, quando tinha sido feita essa análise, e abaixo da meta de 4,3. Sabendo que todos os estados respondem à mesma metodologia, todos os estados vivenciam essa crise econômica, por que a Bahia está com esses números tão ruins?

Rui Costa – Jéssica, este é um dado histórico. Não é de hoje. Há muitos anos que de fato a Bahia carrega números que precisam ser melhorados no ensino médio e no ensino fundamental. Por isso nós estamos fazendo grandes mudanças no ensino médio, com uso, por exemplo, de ferramentas tecnológicas, temos parcerias por exemplo com o Google Education, para colocar computadores nas escolas; parcerias com outras empresas, e que estamos aportando uma nova forma de ensinar, superando aquela velha e tradicional forma, do professor de costas para o aluno, escrevendo no quadro negro e, com isso, nós estamos, eu diria, fazendo grandes transformações.

Bahia Meio Dia – O senhor já tem quase quatro anos. Quando é que esses resultados começam a aparecer?

Rui Costa – A educação é assim. A educação é uma evolução progressiva. Infelizmente não é uma varinha mágica, mas eles vão aparecer. Estamos implantando as escolas culturais, eu botei, Jéssica, no programa de governo, uma meta ousada agora: hoje eu tenho 400 obras em 400 escolas, requalificando nossas escolas. Eu botei uma meta ousada de construir 60 quadras esportivas, com laboratórios também, bibliotecas, porque nós queremos avançar no ensino integral, ou seja, aquele ensino em que além de aprender matemática, física, química e biologia, o jovem vai aprender uma profissão, vão ter atividades culturais, e por isso nós criamos o programa de escolas culturais, e também atividades esportivas. Eu vou investir pesado na estruturação da rede física das escolas, para comportar uma metodológica de ensino.

Bahia Meio Dia – A gente sabe, é claro, que a estrutura física é extremamente importante, essas outras ferramentas tecnológicas também, mas se há alguém que conduz todo esse processo da educação é o professor. Dados do relatório do Tribunal de Contas do Estado apontam que o governo não tem cumprido o piso salarial de professores. Pelo menos 32% da catregoria não recebe o piso nacional. É lei, governador.

Rui Costa – Não tem isso, não. Eu não sei aonde tem essa informação.

Bahia Meio Dia – Tribunal de Contas do Estado. Relatório do relator Pedro Lino.

Rui Costa – Não é verdade, não. Nós pagamos o piso para todos os professores que estão em sala de aula. Não existe nenhum professor hoje na Bahia, nenhum, em sala de aula, que não ganhe o piso nacional dos professores. E a Bahia tem o quinto ou sexto maior salário médio para professor, do Brasil. E nós acabamos de contratar agora 3.050 professores, e estamos colocando inclusive coordenadores pedagógicos em todas as escolas do estado. Nós não tínhamos coordenador pedagógico em várias escolas, e a a nossa meta, inclusive para melhorar o resultado da educação, é garantir que toda escola tenha um coordenador pedagógico. Então, eu quero lhe garantir que não tem nenhum professor ganhando abaixo do piso, e este ano, inclusive, nós fizemos promoção para todos os professores, garantindo que nenhuma da ativa tenha recebimento abaixo do piso.

Bahia Meio Dia – Só repito que está no relatório do Tribunal de Contas do Estado, analisando as contas de 2017. isso está disponível no site do TCE, que coloca ainda que alguns professores, inclusive, ganham menos do que ganham seus pares que são contratados via Reda, o Regime ESpecial de Direito Administrativo, que são aquelas contratações feitas sem concurso. Ou seja, o TCE aponta que professores concursados estão ganhando menos do que aqueles que são contratados via direta.

Rui Costa – Não é o TCE, é um membro do TCE que aponta isso, mas infelizmente o dado dele está equivocado, está errado. Repito: não existe nenhum professor ganhando na rede abaixo do piso nacional. Todos que estão em sala de aula estão recebendo acima do piso salarial dos professores. isso eu posso lhe garantir. E pior ainda: em hipótese nenhuma, tem professor ganhando menos que o Reda. Isso não existe. Não tem o menor cabimento essa informação, isso eu posso lhe assegurar.

Bahia Meio Dia – Governador, dados divulgados pelo IBGE em agosto apontam que a taxa desemprego na Bahia está em 16,5%, ou seja, a gente tem 1,1 milhão de desempregados. Se a gente soma os quase nove mil desalentados, dá 2 milhões de pessoas que gostariam de ter um trabalho, e que não têm mais. Esses 900 mil já até desistiram de procurar emprego, porque não têm mais esperanças. Faltou incentivo para que as empresas investissem no estado? Para que a gente gerasse emprego?

Rui Costa – Não. A Bahia e a região metropolitana de Salvador carrega há pelo menos quatro décadas, Jéssica, a liderança ou a vice-liderança do desemprego no Brasil. É um problema crônico aqui. São duas regiões que carregam esse índice: uma é a região metropolitana de Salvador, outra é a região metropolitana de Recife. São as duas que ficam ali nas duas piores posições. E isso se agrava em um momento de crise, que o Brasil viveu e vive até hoje. Infelizmente, quebraram a democracia e estabeleceram a falta de credibilidade na economia brasileira, o que aprofundou a crise. Nós temos, por exemplo, um estaleiro pronto para funcionar, que era para construir plataformas e navios, e hoje não está construindo absolutamente nada. Poderia estar gerando, ali na região de Maragogipe, pelo menos, oito ou nove ou dez mil empregos, e infelizmente não está gerando nada. A Petrobras, por exemplo, tirou todo o investimento na produção de petróleo em solo, o que gerou ali na região do recôncavo um grande desemprego para a população. Mas nós, graças a Deus, temos atraído novas empresas, por exemplo, no setor de eólica e no setor de energia solar, a Bahia tem liderado a geração de investimentos e a criação de emprego. Eu espero e tenho confiança que, com a mudança do governo federal, a economia brasileira vai crescer, e com isso nós vamos poder retomar o emprego aqui na Bahia e no nordeste.

Bahia Meio Dia – Não havendo uma mudança neste cenário no governo, o que o senhor, como governador aqui da Bahia, pretende fazer se agente continuar com essa crise? Ou seja, se não houver mudança de governo, ou mudança na política de governo, ou melhora na crise econômica, esses dois milhões podem se preparar para continuas os próximos quatro anos desempregados?

Rui Costa – Eu tenho algo que eu aprendi desde guri, com a minha mãe, que é sempre dizer a verdade para as pessoas. E eu tenho dito às pessoas que o emprego só aparece quando a economia cresce. É assim em qualquer lugar do mundo. Não existe lugar no mundo, nação ou cidade, que consiga crescer emprego quando o país está na recessão. Quando a economia começar a crescer, que o Brasil e qualquer país vai gerar emprego, e aí você cria as condições necessárias. Por exemplo, nós criamos um projeto de logística, de infraestrutura, que é o porto sul e a ferrovia. Então são dois grandes projetos que vão alavancar a infraestrutura do estado e vão gerar emprego para o nosso estado.

Bahia Meio Dia – Foram promessas do senhor há quatro anos atrás.

Rui Costa – Mas, de novo: infelizmente o governo federal paralisou a obra. Eu inclusive, Jéssica, formalizei ao governo federal, e digo isso aqui publicamente, que transferisse a ferrovia para o estado da Bahia, que eu tocaria a obra, eles são aceitaram. Disseram: ‘Não, nós vamos fazer’. E agora publicaram no mês de agosto a audiência pública, e estão prometendo licitar a obra da ferrovia até final de dezembro. O que é que nós fizemos? Viajamos para outros países e conseguimos estimular que empresários internacionais se interessem por esse projeto. Fizemos o estudo de viabilidade técnica. A hora que o governo federal quiser passar essa responsabilidade, a Bahia aceita, para poder acelerar. Enquanto isso, eu não posso tomar à força uma obra do governo federal.

Bahia Meio Dia – Então quem garante para a gente, porque está no seu plano de governo, estava no plano do mandato passado, em 2014, e está no atual plano de governo. Como é que a gente pode acreditar que essas promessas vão ser cumpridas, já que já tinham sido prometidas anteriormente?

Rui Costa – Já eram para estar realizadas. Infelizmente o povo brasileiro elegeu Dilma, mas alguns deputados e alguns senadores resolveram rasgar a democracia no nosso país, e o país mergulhou em uma crise. Então, eu espero que agora respeitem o resultado da eleição, e a gente possa garantir os investimentos na Bahia e no nordeste brasileiro.

Bahia Meio Dia – Agora, quando a gente fala de economia, se a gente espera só o governo federal, vamos ter esses dois milhões de desempregados e talvez outros mais. A gente tem dados da Junta Comercial da Bahia, que apontam em 2017 mais de 20 mil empresas fechadas aqui no estado, em 2016 outras quase 17 mil, em 2015 10,5 mil. Ou seja, só na sua gestão, quase 50 mil empresas fecharam na Bahia. Se a gente só colocar a culpa no governo federal, a gente não tem muito por onde andar. Não é necessário, por exemplo, investimento, se a gente vai pro interior do estado, em promessas do senhor que não foram cumpridas desde a eleição passada, que era levar luz e água potável para as pessoas? A gente vive uma das piores crises hídricas, de seca, e a gente tem todo o interior que poderia estar plantando e não está porque não tem água. A construção de 10 barragens no semiárido, que também foram prometidas e não cumpridas.

Rui Costa – Primeiro, só uma informação: das barragens, nós construímos dezenas de barragens de pequeno porte. Fizemos a barragem do Rio Colônia lá na região de Itabuna, Itapé; estamos construindo neste momento a barragem de Baraúnas, na cidade de Seabra; estamos agora iniciando a barragem de Catolé, uma barragem importante, grande, para abastecer Vitória da Conquista. É a solução de água para os próximos 50 anos em Vitória da Conquista. Elevamos a cota da barragem de Ponto Novo, garantindo água não só para o consumo humano, mas para irrigação. Agora estamos iniciando a elevação da cota da barragem de Pedras Altas, e vamos iniciar a licitação da elevação da cota da barragem de Brumado, também para garantir água potável. Então, os investimentos, graças a Deus, a Bahia é o estado que mais tem investido no abastecimento de água, dentro do Programa Água Para Todos, com grandes adutoras e grandes investimentos em diversas regiões do estado.

Bahia Meio Dia – A gente já está quase no finalzinho da entrevista, mas eu pontuo que na última pesquisa Ibope/Rede Bahia divulgada, o senhor asparece como líder das intenções de voto, mas também o segundo candidato mais rejeitado. Dezenove por cento do eleitorado disse que não vota no senhor de jeito nenhum. No que o senhor acha que falhou para que exista uma rejeição tão grande ao seu nome?

Rui Costa – Eu não considero 19%… Num ambiente democrático, é natural que você vai ter sempre as pessoas que gostam do seu trabalho, e é natural ter pessoas que questionam o seu trabalho. Mas eu fico grato, feliz, em seu o governador com a maior taxa de aprovação do Brasil. São mais de 75% dos baianos que aprovam o nosso trabalho. Como você se referiu, as pesquisas eleitorais nos colocam numa posição de reconhecimento do trabalho, e eu tenho certza que nós vamos continuar trabalhando ainda mais para o povo da Bahia.

Bahia Meio Dia – O senhor ainda tem 45 segundos, se quiser deixar uma mensagem final para os seus eleitores.

Rui Costa – Sim, eu quero. Quero deixar uma mensagem de esperança, de confiança no nosso estado, e dizer que nós estamos com dois senadores, o senador Jaques Wagner e o senador Ângelo Coronel, para fazer a Bahia seguir em frente. E também eu peço seu voto para os deputados do nosso time, do time do ‘Correria’, e do time, hoje, do Fernando Haddad. Hoje à tarde nós estamos oficializando a substituição da candidatura do presidente Lula pelo Fernando Haddad. Eu tenho certeza que nós vamos dar uma expressiva vitória aqui na Bahia, para a gente fazer a Bahia crescer ainda mais. Obrigado, Jéssica.

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