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Esportes

Marquinhos Santos nega pressão por fim de jejum no E. C. Bahia e avisa: “Técnico não é mágico”

Treinador tricolor cobra regularização de atletas contratados na intertemporada, diz que já viveu momentos mais turbulentos no Bahia e planeja voos altos para o clube.

A entrevista ocorreu de maneira inesperada. Pela agenda do clube, o goleiro Marcelo Lomba e o meia Emanuel Biancucchi seriam os únicos a falar com a imprensa nesta sexta-feira. No entanto, Marquinhos Santos surpreendeu. Quando vários jornalistas se preparavam para deixar o Fazendão, o treinador entrou na sala de imprensa e pediu para falar. Após alguns segundos de descrença, todos se prepararam e começaram a fazer perguntas. Nas respostas, o técnico tricolor parecia desabafar, como se dissesse algo que estava preso na garganta. Para começar, Marquinhos admitiu o incômodo pela sequência negativa do Bahia no Campeonato Brasileiro. O Tricolor está há sete partidas sem triunfos na Série A, o que inclui uma série de cinco derrotas seguidas. A sequência é a pior do clube na história dos pontos corridos.

– O incomodo existe. Não só pela falta de vitórias, mas também pela qualidade do jogo. Contra o São Paulo, errei. Tentei consertar no intervalo, mas o jogo já estava com o placar de 2 a 0. Vivemos o pior momento, mas também vivemos o melhor momento do Bahia. Agora é pensar no Atlético-MG e fazer uma boa partida – declarou o técnico. Apesar de incomodado com a série negativa, Marquinhos Santos não se sente pressionado. O treinador está calejado por turbulências ocorridas durante a temporada no clube. Sobrevivente, o técnico superou a eliminação na Copa do Nordeste, os tropeços no início do Campeonato Baiano e se manteve no cargo. Ele espera fazer o mesmo nesta nova fase ruim e permanecer no Fazendão até o fim do ano.

– Entendo que o momento de maior pressão foi no início da temporada. Não conheciam meu trabalho, não me conheciam. Não me sinto em pressão diferente do que é o futebol. Vale lembrar que tivemos êxito quando tivemos sequência de equipe. Não estou preocupado. Sou muito tranquilo. O que mais me importa é coloca a cabeça no travesseiro e ter a consciência de que estou fazendo o melhor. Técnico não é mágico. Vou acertar e errar. Não sou omisso. Quero tirar o Bahia dessa situação incomoda – afirmou. Marquinhos Santos não está sozinho na briga para acabar com o jejum de triunfos do Bahia. O treinador destaca que o grupo está unido para fazer com que o Tricolor volte a vencer no Brasileirão e que os jogadores confiam no trabalho desenvolvido na temporada.

– A relação com os jogadores é boa. Isso é demonstrado no dia a dia. Não há atos de indisciplina. Os atletas estão tranquilos, procuram fazer o que é trabalhado. Eles tem tentado, não deixaram de correr um minuto. É um momento complicado. Perdemos pontos antes da parada. Trouxemos para nós esse problema pelo qual estamos passando – avaliou. E para reerguer o Bahia na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, Marquinhos Santos se permitiu até criticar a demora na regularização de atletas contratados durante a intertemporada. A diretoria tricolor trabalha para deixar o meia Marcos Aurélio e o atacante Kieza à disposição do treinador. Contudo, a dupla ainda não deve atuar neste sábado, quando o time baiano encara o Atlético-MG no Independência, pela 11ª rodada da Série A. – O Bahia não consegue colocar os caras em condições de jogo. Outros atletas chegaram e já estão regularizados. Aguardo, porque são importantes – ponderou.

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