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Hospital Roberto Santos realiza primeira cirurgia com próteses fabricadas em impressora 3D

Uma cirurgia inédita na região Nordeste, utilizando próteses de titânio fabricadas em impressora 3D, foi realizada nesta quarta-feira (25) no Centro Cirúrgico do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), pela equipe de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial. A mesma equipe realiza nesta quinta (26) outro procedimento inédito, desta vez, com placas de titânio para fixação óssea igualmente fabricadas em impressora 3D. Os pacientes são adultos do sexo masculino.

A nova tecnologia vem sendo aplicada com sucesso em outras regiões brasileiras e outros países, como explicam os cirurgiões Paulo de Moraes e Devid Zille, respectivamente diretor e consultor técnico-científico da empresa Uri Produtos Médicos e Hospitalares, doadora do material fabricado pela empresa Bioconect especialmente para os dois pacientes do HGRS. “O que antes era praticamente impossível, hoje é totalmente viável com essa tecnologia, de excelência em reconstrução facial”, ressalta Moraes.

Doutor em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CTBMF), Adriano Freitas de Assis, também professor e preceptor do Serviço de CTBMF da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, conduziu a cirurgia ao lado de um grupo de residentes e alunos de graduação em Odontologia. Segundo ele, a nova tecnologia permite customizar a prótese, reduzindo entre 40% a 50% o tempo de duração do procedimento cirúrgico. A técnica também diminui os riscos de complicações e de infecções, além de proporcionar uma recuperação mais rápida ao paciente.

Reconstrução facial

Vítima de agressão física há cerca de um ano, o paciente J.S.S. apresentava sequela de fraturas faciais, que demandaram reconstrução do osso frontal, da órbita esquerda e do osso malar esquerdo. “Foram utilizadas próteses customizadas em titânio, fabricadas em impressora 3D (fusão seletiva a laser) especificamente para esse paciente, com encaixe e projeção perfeitos”, informou Adriano Assis.

De acordo com o médico, utilizando tecnologia o resultado é o mais próximo do natural possível, sem necessidade de enxertos ósseos, além de reduzir o trauma e o tempo cirúrgico, diminuindo consequentemente o risco de infecção e outras complicações. O material foi fabricado pela empresa Bioconect e doado pela empresa Uri Produtos Médicos e Hospitalares, ambas de São Paulo. Nesta quinta, o paciente D.C.A. será submetido à cirurgia para reposicionamento da maxila e avanço da mandíbula e queixo.

Fonte: Ascom/Hospital Geral Roberto Santos (HGRS)

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