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Sandy e Junior justificam por que fazer turnê ‘Nossa história’: ‘Estamos amadurecidos’

Em março deste ano, quando os irmãos Sandy e Junior convocaram uma coletiva para anunciar a turnê comemorativa de 30 anos de carreira “Nossa história” – confirmando a informação que o EXTRA havia dado em janeiro de que eles voltariam a cantar juntos -, os dois contaram detalhes dos bastidores do projeto.

Eles revelaram que as propostas para voltarem a se apresentar como dupla, surgiram logo depois da separação deles nos palcos. Mas que a decisão do retorno para o trabalho especial só foi possível, porque ambos estão seguros e amadurecidos em suas carreiras.

A seguir, você confere os melhores momentos da coletiva que marcou oficialmente o retorno da dupla.

Emoção com o retorno

Sandy

“É uma grande emoção poder reviver essa história toda. É como se fosse uma celebração mesmo do que a gente construiu juntos durante o período que a gente estava em formação das pessoas que a gente viria a ser. É uma grande alegria dividir isso com o nosso público que estava sedento e cheio de saudade e que pedia isso há muito tempo. Pela primeira vez a gente se sentiu seguro para fazer isso.”

Junior Lima
“É muito gostoso poder revisitar essa nossa história e nossa obra, o que a gente construiu junto durante os 17 anos que trabalhamos juntos. Obviamente, depois a gente seguiu caminhos diferentes. Fomos buscar evolução artística e pessoal. E eu estou muito feliz nesse momento de poder relembrar o passado e ao mesmo tempo ampliar a nossa história. De lá pra cá, a gente evoluiu como artistas e como pessoas.”

O que muda depois de tanto tempo separados

Sandy

“Trabalhar em dupla já muda, porque foram 12 anos trabalhando sozinhos. Então voltar a dividir o palco é diferente. As letras já não tratam de temas atuais das nossas vidas. A gente não quer colocar nada das nossas carreiras individuais”.

Junior
“É difícil dizer. A gente nunca saiu da música e dos palcos. Demos uns intervalos pequenos, mas sempre continuou exercitando o lado artístico. O que muda é revisitar uma coisa muito antiga. Somos artistas muito diferentes. Então algumas músicas já não refletem a nossa realidade. Uma coisa que muda bastante é que tira todo o peso da história e as músicas vêm só com a leveza da celebração.”

Quando decidiram voltar para uma turnê especial

Sandy

“Faz muito pouco tempo que a gente decidiu fazer isso. A gente vem recebendo convites para essa reunião, praticamente desde quando terminamos a carreira em dupla. Mas finalmente a gente se sentiu seguro para fazer isso e chamamos esses parceiros. A gente até demorou alguns meses para anunciar, porque queríamos arrumar tudo e deixar tudo engatilhado.

Junior
“O pessoal que trabalha com a gente primeiro deu uma conversada e apresentou um projeto já meio pronto. Eles tinham um receio da gente não topar. Esses convites apareciam em datas redondas, só que a gente sentia que não era o momento. A gente queria que os nosso projetos individuais estivessem um pouco mais amadurecidos. Até para não confundir a cabeça das pessoas. Agora que a Sandy está com a carreira dela super consolidada. O meu “Manimal”, meu projeto de música eletrônica também está indo muito bem. Então a gente se sentiu muito bem. Estamos muito seguros.”

Lembranças marcantes da carreira

Sandy
“Das coisas que a gente fez, muita coisa foi marcante. A gente lembra das coisas com um nível de detalhe impressionante. Nós fomos os primeiros artistas brasileiros a lotar o Maracanã num show só nosso, em 2002. Em 2001, teve o Rock in Rio. Era uma noite só de artistas internacionais. Nós ficamos com medo de sermos vaiados. Era só banda que estava muito estourada. E o nosso show bombou. E, depois de muitos anos, é muito bacana ver o meu filho curtindo as nossas músicas e cantando “Dig dig joy”. É muito louco. Dá um nó na cabeça da gente. Eu acho que não mudaria nada na minha vida.”
Junior
“Eu lembro de sair do palco, tanto no Rock in Rio, quanto no Maracanã, chorando compulsivamente de felicidade. Mas eu não sabia o que estava sentindo. Chorando e gargalhando. É complicado lidar com isso tão jovem. A minha sensação, quando penso nessas coisas, é como se eu tivesse uma memória de uma outra pessoa. É tão distante e tanta coisa já aconteceu de lá pra cá, que olho quase que de fora. É muito maluco. É difícil de explicar.”

Repertório do show

Sandy
“A gente não pretende gravar nenhuma música nova. Vamos revisitar o repertório antigo. E vamos botar a galera para cantar e dançar muito. Juntamos uma set list nossa, com a da produção e a dos fãs que a gente ‘stalkeou’ nas redes sociais. Teremos ‘Turu turu’. Vai ter balé no palco. Não sei se a gente vai dançar, porque não sou mais adolescente.”
Junior
“A ideia não é deixar passar nenhum dos grandes clássicos. Coisas inéditas nós estamos fazendo nas nossas carreiras individuais. Para essa turnê, é uma celebração. Tudo que a gente vai poder matar de saudade, a gente vai matar. Não pode faltar ‘A lenda'”
Fonte: I Bahia
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