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Expressão Bahia

Com ruas lotadas em Salvador, Lavagem do Bonfim reúne fieis em celebração ao 270 anos de construção da Basílica do Bonfim

Dia de acordar cedo, vestir branco e se preparar (com fé e devoção) para uma caminhada de cerca de 6,5 km. Nesta quinta-feira (11), Salvador celebra a Lavagem do Bonfim, considerada a maior festa religiosa e popular da Bahia.

Os festejos este ano homenageiam os 270 anos de construção da Basílica do Senhor do Bonfim, erguida em 1754 e uma das igrejas mais tradicionais e turísticas da capital baiana.

A celebração teve início na região da Igreja da Conceição da Praia, no Comércio. Por volta das 5h, uma alvorada de fogos abriu as celebrações. Grupos que se unem por meio do esporte também chegaram cedo com muita disposição para correr até o final do percurso, na Igreja do Bonfim.

Por volta das 7h30, a imagem peregrina do Senhor do Bonfim foi retirada da Igreja da Conceição e saiu na 9ª Caminhada de Corpo e Alma. Uma novidade este ano é que um grupo de 100 baianas seguiu o cortejo ao lado do padre Edson Menezes, reitor da Basílica Nosso Senhor do Bonfim.

Baiana na celebração da Lavagem Bonfim, em Salvador — Foto: Joilson César

Baiana na celebração da Lavagem Bonfim, em Salvador — Foto: Joilson César

O evento se tornou um culto inter-religioso com representantes de diversos segmentos religiosos.

“É demonstração da pluralidade da nossa sociedade. Passamos a mensagem de que as diferenças têm que ser respeitadas. Com muita fé no coração conseguimos respeitar o próximo. E a Lavagem do Bonfim nos remete ao encontro de todos os povos, de todas as religiões. No sentido da paz e de buscar a união, comentou o presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Amerindia, Leonel Monteiro.

Este é o segundo ano da celebração depois da pandemia da Covid-19, quando a caminhada foi suspensa. Para quem atua na produação cultural, as ruas abarrotadas evidenciam como a Lavagem do Bonfim reflete o aquecimento do turismo no verão deste ano.

“A cidade está lotada e todas as festas serão muito cheias. Teremos uma lavagem inesquecível. É importante perceber o fluxo de turistas e a força para a economia da cidade, comentou Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, órgão de cultura da Prefeitura de Salvador.

Fonte: G1 Bahia

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