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ACM Neto no Bahia Meio Dia: ‘Não pretendo aumentar a carga tributária’, diz; veja trecho

Em entrevista ao Bahia Meio Dia, nesta segunda-feira (12), o candidato ao Governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) foi perguntado sobre a possibilidade de reajuste dos impostos do estado, caso seja eleito.

“Essa pergunta me permite esclarecer uma tema que de vez em quando é abordado aqui no debate eleitoral, que é a história do (aumento do) IPTU. Quando eu assumir a prefeitura de Salvador, o IPTU de Salvador estava defasado há 19 anos. Todos lembram a cidade estava quebrada. A Prefeitura não tinha dinheiro para tapar buraco, para recolher o lixo, para manter a iluminação pública, imagine para fazer a transformação que nós fizemos na cidade, construindo o primeiro Hospital Municipal, ampliando e universalizando-as vagas na pré-escola para nossas crianças, implantando o programa Morar Melhor, que reformou cerca de 40 mil casas populares, e enfim, tudo isso foi possível, porque a prefeitura passou a ter saúde financeira e equilibrou as suas contas”, defendeu.

O prefeito disse que durante sua gestão na prefeitura, houve uma ampliação de imóveis e famílias que deixaram de pagar o IPTU e a taxa de lixo em Salvador.

“Em relação ao IPTU, nós fizemos naquele momento justiça fiscal e justiça social. Me deixe dizer uma coisa porque o povo pobre sabe disso. Salvador antes de eu assumir a Prefeitura, 100 mil Imóveis não pagavam IPTU, estavam eventos não pagavam. Nós aumentamos essa isenção para cerca de 250 mil ou seja nós ampliamos demais o número de família e imóveis isentos. Aonde que foi feita essa isenção? Lá embaixo na pobreza, nas pessoas mais pobres de menor renda. Eu peguei a taxa de lixo, Jéssica, eu deixei de cobrar. O pobre pagava taxa de lixo quando eu cheguei na prefeitura. Esses mesmos 250 mil imóveis que são insetos, hoje não pagam taxa de lixo. O corte da isenção era um imóvel de R$ 30 mil a avaliação, hoje é de mais de R$ 100 mil. Então nós fizemos justiça social, fazendo apenas um pequeno reparo para ser correto com os números. Agora me lembrei era 140 mil e passamos para 250 mil imóveis em que essas pessoas deixaram de pagar IPTU”, disse.

O ex-prefeito de Salvador, ainda afirmou que considera que sua gestão teve aprovação popular, uma vez que foi reeleito e ainda elegeu o seu sucessor.

“Posso dizer a gente segue uma lógica de quem pode mais paga mais, e quem pode menos paga menos e quem não pode, não paga nada. Fui avaliado duas vezes, primeiro em 2016, na minha reeleição, quando tive 74% dos votos para prefeito e depois em 2020, na eleição para prefeito quando o Bruno (Reis), o atual prefeito foi escolhido como o mais votado de todas as capitais do Brasil. Então o povo de Salvador me julgou, o povo de Salvador me avaliou e me aprovou”, defendeu.

Por fim, o candidato do União Brasil disse que não pretende aumentar os impostos do estado, caso seja eleito.

“Em relação ao estado da Bahia, eu não tenho dúvida, que nesse momento nós vivemos uma crise econômica no país, que afeta nosso estado, com uma crise que vem desde a época da (pandemia da) Covid(-19). A verdade é essa. (A crise) foi influenciada por fatores externos como a guerra da Rússia e da Ucrânia, então eu não vejo nesse momento espaço ou hipótese para aumento de imposto. Não pretendo aumentar a carga tributária. Caso seja eleito governador do Estado da Bahia, ao contrário, pretendo fazer a economia crescer e se expandir, gerar emprego, atrair investimento e a partir daí sim, todo mundo vai ganhar inclusive o orçamento do Estado”, disse.

Próximos entrevistados

Na terça (13), João Roma, do PL será o entrevistado, e na quarta-feira (14), Jerônimo Rodrigues, do PT. Na quinta-feira (15), será a vez de Giovani Damico, do PCB, e na sexta-feira (16) o entrevistado será Kleber Rosa, do PSOL. No sábado, Marcelo Millet, do PCO, será o entrevistado. As entrevistas com os candidatos do PCB e PCO serão gravadas.

Fonte: G1 Bahia

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