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Interesse Público

Prefeitas cobram mais espaço para mulheres na política

Abolir barreiras que impeçam as mulheres de ocupar espaços na sociedade. Esta é a bandeira defendida pelas prefeitas da Bahia e que ganha destaque neste 8 de março. Exemplo para suas comunidades, elas se reuniram em um almoço na Churrascaria Fogo de Chão para celebrar o Dia Internacional da Mulher e fazer uma reflexão sobre os desafios que estão postos na agenda política brasileira. Primeira mulher a assumir a presidência da União dos Municípios da Bahia, a prefeita Maria Quitéria, confessa que o preconceito ainda é grande. “Temos que provar nossa competência todos os dias. Agora é mais fácil, estou no segundo mandato, mas no início comentavam: mas ela é mulher, é jovem, como se isso diminuísse nosso potencial. Pelo contrário, hoje, mesmo as prefeitas que são eleitas após os maridos terem sido prefeitos, elas se empoderam dessa gestão com propriedade e decisão”, afirma. Na Bahia, elas representam aproximadamente 14% dos 417 prefeitos eleitos. Mas em suas cidades elas representam uma mudança cultural que ocorre em consonância com os anseios de uma sociedade mais igualitária, onde a mulher tenha participação ativa na elaboração das políticas públicas. A prefeita de Itaetê, Lenise Estrela, fala entusiasmada de como é ser mãe e avó de mulher transmitindo essa segurança. “É um ensinamento que tento passar no dia a dia delas”. Já a prefeita de Conceição do Jacuípe, Normélia Correia, lembra que ao servir de exemplo para outras mulheres de seus municípios, as prefeitas mostram que “é preciso combater a cultura do machismo e fortalecer a ideia de que as mulheres podem ser o que quiserem”. O debate foi ampliado com a participação da deputada estadual Luiza Maia e da secretária estadual de Mulheres, Olívia Santana. Ambas colocaram a reforma política como prioridade para elevar o número de mulheres nos cargos eletivos. “As conquistas foram muitas desde que nós conquistamos o direito ao voto, há 83 anos, mas ainda existem muitas questões há serem resolvidas. A participação feminina nos espaços de poder continua beirando os 10%”, afirmou Luiza. Para Olívia, a reforma pode colaborar também no aspecto econômico. “É insustentável continuarmos com esse modelo extremamente desigual. É por isso que precisamos de uma reforma política urgente para possibilitar mandatos de mulheres”.

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Fonte e Fotos UPB

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