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Caetité Com racionamento, moradora põe aviso: ‘Favor não usar descarga’

Para driblar a escassez de água na cidade de Caetité, região sudoeste da Bahia, que vive racionamento desde 2012, a aposentada Maria Alves criou estratégias para lembrar aos familiares que água na residência é artigo de luxo. No banheiro, está colado o aviso: “Favor não usar a descarga”. A quantidade usada no vaso sanitário é regrada por um recipiente, para que despeje menos água do que na descarga convencional. “A gente vê pela caixa. Quando dá muita descarga, a caixa diminui a água”, relata. Já o comerciante Marcus Vidal criou um sistema de reaproveitamento de água do chuveiro, das torneiras do banheiro e da lavanderia. Toda a água vai para um sistema subterrâneo, onde a água é filtrada e volta para molhar as plantas do jardim. “A economia é em torno de R$ 100 por mês”, calcula. A situação de racionamento em Caetité continua sendo adotada em caráter preventivo, já que voltou a chover no início de março e o nível da água na barragem da Moita dos Porcos, que é responsável por 30% do abastecimento de Caetité. “O calendário [de recebimento de água nas residências] continua em caráter de prevenção porque essa situação que nós temos hoje no período de chuva não persistirá na seca”, alerta Paulo Ledo, gerente regional da Embasa. Para conviver com a falta de água, Caetité está dividida em setores A e B. A medida foi adotada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) em caráter emergencial. Com períodos de longas estiagens, a estatal afirma que os mananciais de Moita dos Porcos, Passagem das Pedras e Santarém, que abastecem a cidade, chegaram a níveis críticos que obrigaram o início de uma política de racionamento. Cidade de Caetité foi dividida em dois setores Segundo a Embasa, Caetité, que integra o semiárido baiano, é o único dos 364 municípios atendidos pela empresa que segue o cronograma parcial de abastecimento. Como medida emergencial, a estatal detalha que passou a captar água de poços e definiu alternância de distribuição para moradores da cidade. Durante quatro dias, apenas o “Setor A” recebe água. Nos quatros seguintes, apenas o “B”.

Fonte Gi/ Foto divulgação Embasa

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