O Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), implantado em abril deste ano pela Governo do Estado, já realizou a prisão de 25 criminosos ligados a atentados contra instituições financeiras, especialmente a caixas eletrônicos, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e no interior. A informação foi apresentada pelo subsecretário da Segurança Pública, Ari Pereira, durante reunião entre o governador Rui Costa e o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. No encontro, que teve como objetivo discutir ações de combate a ocorrências envolvendo bancos, Rui informou que foi solicitado pelo Governo, e já está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça da Bahia, a criação de uma vara de execuções específica para processos envolvendo os crimes contra as instituições financeiras no estado. “A conversa com o Sindicato dos Bancários foi para ouvir a opinião dos trabalhadores, dos bancários, sobre essa questão da segurança nos bancos. Nós apresentamos o que fizemos até aqui. O Draco já está funcionando. Nós articulamos com o Judiciário e já está sendo criada agora a vara especializada de combate ao crime organizado. Com isso, nós temos o Draco da parte do Executivo, e uma vara especializada por parte do Judiciário. Isso deve facilitar e agilizar a perseguição e a prisão desses bandidos que atacam bancos”, disse o governador. “Com a criação do Draco, tem se intensificado o trabalho da segurança. E é um motivo para que a gente transmita não só para os bancários, mas para toda a sociedade, que vamos prender esses assaltantes e devolver a paz”, acrescentou o subsecretário na reunião realizada na noite desta quarta-feira (13), que também foi acompanhada pelo secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes. De acordo com balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP), 90 tentativas de assalto a bancos foram registradas desde o início de 2015, sendo 35 delas frustradas. Durante o encontro desta quarta (13), o governador destacou ainda a criação de um grupo de trabalho que envolve representantes da SSP e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que está estabelecendo mecanismos de segurança para combater os crimes contra caixas eletrônicos, com foco, por exemplo, na ampliação do monitoramento por meios de câmeras. Rui deu início ao processo de entendimento para envolver a Febraban nas ações de combate a crimes contra bancos e criou, na estrutura da SSP, as condições favoráveis à ampliação da ação policial nesta área. “Nós temos defendido uma convergência de esforços entre poder público e empresas, no sentido de coibir as ocorrências no sistema financeiro. Defendemos que aja a implantação de câmeras não só internas, nos bancos, mas nas fachadas e nos arredores, além de câmeras que possam ser instaladas em outros locais das cidades, nas estradas, no intuito de ajudar a polícia na elucidação dos crimes”, afirmou o presidente do sindicato.
Fonte: Secom/BA
