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Após 55 casos, Bahia recebe estoque extra de remédio que trata a síndrome Guillain-Barré

O Ministério da Saúde enviou para a Bahia trezentas unidades do medicamento imunoglobulina, utilizado para o tratamento da Síndrome de Guillain-Barré. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que a medida é preventiva, para reforçar o estoque do medicamento, por causa do aumento dos casos notificados. De acordo com informações da Sesab, a Bahia já registrou 55 casos suspeitos da síndrome de Guillain-Barré, com – até agora – uma morte confirmada no dia 12 de junho de uma mulher de 26 anos, sendo que os primeiros registros foram anunciados no mês de maio e junho deste ano e não há dados no ano de 2014.A síndrome é uma doença neurológica caracterizada por fraqueza progressiva nas pernas, acompanhada de paralisia muscular. Em geral, a doença evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Não se conhece a causa específica da síndrome, entretando ela está associada a vários vírus, inclusive o vírus da Zika. Dezoito leitos de três hospitais da capital baiana estão reservados pela Sesab, ficando destinados para pacientes com suspeita da síndrome. A Sesab e o Ministério da Saúde fizeram uma reunião na tarde dessa terça-feira (8) com 250 profissionais de saúde para discutir a doença e a possível relação dela com outras três doenças epidemiológicas – dengue, chikungunya e zika. A Bahia vive uma epidemia das três, segundo dados da Sesab – em 2015, foram 45.538 notificações da dengue, com 8 mortes, 11.351 da chikungunya e 32.873 da doença exantemática, que pode ser a zika. A relação da síndrome com essas três doenças ainda está sendo estudada.O subsecretário da Saúde do Estado, Roberto Badaró, informou nessa quarta-feira (8) que a Sesab está preparada para atender aos casos da Síndrome de Guilain-Barré. “A Secretaria montou uma estrutura de sala de situação para monitorar os casos e está disponibilizando atenção hospitalar para pacientes que venham apresentar a síndrome, uma vez que os pacientes necessitam de internação e precisam fazer uso de imunoglobulina”. A diretora do Hospital Couto Maia, uma das unidades de referência para o tratamento de doenças exantemáticas, Ceuci Nunes, explicou que a síndrome apresenta os sintomas em um tempo variado, podendo ser, na maioria dos casos, de quatro a 60 dias. “A Guilain-Barré é caracterizada por uma fraqueza ou uma parestesia, que é uma dormência, nos membros inferiores que geralmente. Grande parte também tem dormência nos membros superiores”. Ela destacou que boa parte dos pacientes que passaram pelo hospital ou que ainda estão internados tiveram uma boa evolução com o uso da imunoglobulina, medicação utilizada nos casos da síndrome de Guilain-Barré.

Com informações do Tribuna da Bahia

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