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Uesb: Reitoria não assume compromisso político com o orçamento participativo

O reitor, Paulo Roberto Santos, se recusou a assinar um termo que garante o empenho político com a questão. O gestor também não se posicionou sobre a proposta de permanência estudantil elaborada pelo governo, nem se manifestou sobre a pauta de reivindicações protocolada pelo Movimento Estudantil em março.

Conheça o termo de compromisso. 

A reunião ocorreu no pátio da reitoria para permitir o amplo debate. Os manifestantes reivindicaram a implantação do orçamento participativo, com constituição paritária entre as três categorias, ainda no semestre letivo 2015.1. A Adusb deixou claro que a proposta contida no termo de compromisso, assinado por professores(as) e estudantes, é ampla, não trata da metodologia a ser adotada pela Universidade, mas afirma o princípio básico de qualquer orçamento participativo: a democracia. O reitor afirmou que não assinaria o documento, apenas o receberia. De acordo com o gestor, ele não poderia desrespeitar os grupos ausentes que por ventura discordassem do proposto ou que não se manifestaram. O local para definição da questão seria o Conselho Superior da UESB (CONSU). A presidente da Adusb, Márcia Lemos, foi enfática ao defender que o documento não desrespeitava nenhum segmento da Universidade, pois assegura a participação igualitária das categorias na discussão do orçamento. Além disso, garante a presença da administração central, representantes de colegiados e departamentos. “O Reitor anuncia orçamento participativo, mas não o implementa, o critério da verdade é a prática e não o discurso”, afirma Márcia Lemos. A Adusb ressaltou ainda o termo como um compromisso político da reitoria com a questão, não ferindo qualquer decisão presente ou futura do CONSU.

Mesmo com os argumentos irrefutáveis, a reitoria fugiu da responsabilidade de se posicionar diante da questão e solicitou prazo para responder ao documento. No final da tarde, a administração manteve a decisão da manhã e em ofício informou que se compromete com a implantação do orçamento participativo. Contudo, o termo de compromisso não foi assinado. Os(As) estudantes avaliaram a não assinatura do termo como mais uma prova da omissão da reitoria em questões vitais para a UESB. O membro do Comando de Greve da Adusb, Marcos Tavares, defendeu a permanência da luta pelo orçamento participativo democrático. “Vamos mudar o curso da história na UESB”, afirmou Tavares.

Confira também a nota do Fórum das ADs sobre a omissão do Fórum de Reitores. 

Fonte: Ascom Adusb

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