Em tempos de crise, comprar em brechó tem sido uma opção bem mais econômica de renovar o guarda-roupa. Além, das lojas físicas, uma nova tendência são os brechós on-line. Essas páginas se espalharam tanto facebook quanto no Instagram.
No facebook elas funcionam assim: você posta uma peça, alguém se interessa, marcam um encontro para experimentar e fechar a venda. No Instagram, o mais comum é que as pessoas criem um perfil e coloquem fotos das roupas que têm para vender, nesse caso é possível a venda para outros estados e a entrega pelos correios.
Amanda Araújo, administradora do grupo Brechó Feminino – Vitória da Conquista, acredita que o brechó virtual faz sucesso, porque o cliente faz a pesquisa com a comodidade de estar em casa ou no trabalho, usando um aparelho digital, sem precisar gastar horas em lojas experimentando roupas.
Mas se você pensa que o segredo é só criar um grupo e deixar que as pessoas negociem, Amanda explica que não é bem assim, a tarefa de administrar é dividida com mais duas pessoas que tentam manter a ordem entre as quase vinte mil participantes do brechó.
“O grupo é bem específico e criterioso. Já nos encontramos em muitas situações de desavenças, algumas até mesmo constrangedoras. Assim que o grupo foi crescendo, e visando que cada uma colaboradora tem seu emprego, estudo, e seus compromissos, sempre tiramos um tempinho para manter a ordem do grupo, foram criadas regras com o intuito primordial de facilitar as publicações, vendas, compras e entregas”, afirma Amanda.
Ingrid Aquilino é repórter em uma emissora de televisão, adora brechó e nunca deixa de estar bem vestida. Segundo ela, sempre gostou desse tipo de loja, porque além de ser mais em conta, consegue garimpar peças exclusivas para montar looks com a “sua cara”.
Apesar de preferir brechós físicos, ela reconhece que os virtuais possibilitam o acesso a peças de outras cidades, que podem ser entregues em casa e dificilmente sai vestida igual a outra pessoa. Ela também vende na internet peças que não usa mais e considera uma ótima forma de conseguir dinheiro.
Para quem nunca comprou peças usadas, Ingrid aconselha pesquisar direitinho, para levar peças de boa qualidade.
E você? Se convenceu que esta é uma opção economicamente fashion?
Por: Laiane Albuquerque
