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Brasileira que mora em Paris relata clima de medo após atentados

Desde a noite dessa sexta-feira (13), o mundo inteiro está de olhos voltados para Paris, onde cerca de 130 pessoas morreram  vítimas de atentados terroristas. Muitos estrangeiros visitam ou moram na capital francesa, entre eles, a advogada maranhense Michele Poulin. Ela gravou um depoimento para o JMTV 1º Edição, onde relata o clima de apreensão na capital francesa após os atentados.

“Sou de São Luís, moro em Paris há mais de 10 anos. Tenho uma família aqui, vim estudar. Ontem a gente estava assistindo o jogo de futebol da França e da Alemanha na televisão quando a gente começou a saber, quando começou a passar os letreiros indicando que estavam tendo atentados em Paris”, diz.

A advogada mora no principal centro financeiro de Paris, próximo a onde aconteceram os atentados. “Eu moro em La Défense, que é o centro empresarial de Paris, onde tem as torres e onde está sempre em primeiro plano para todos os atentados. O Exército está sempre na La Défense para proteger dos atentados. Tem o maior shopping da cidade lá e todas as torres. A gente estava a quase oito, sete quilômetros dos atentados”.

Com os ataques, a rotina da cidade mudou. “Tem um teatro da mesma rua da casa de show Bataclan, que a gente tem o hábito de ir a vários show lá também. Tem o teatro nessa rua que a gente ia assistir a uma peça hoje (sábado) à noite. Então, a cidade está toda fechada. Eles fecharam todas as salas de shows e todas as salas onde pode ter alguma manifestação para poder esvaziar a cidade. Como o governo instaurou a vigilância máxima, eles querem com isso poder ter autorização de entrar nas casas dos traficantes, dos terroristas, de todo mundo que está traficando arma e todas as pistas que eles têm”, explica.

Com medo, Michele e a família se distanciaram 30 km de Paris e estão na casa da sogra. “A cidade inteira está vazia (…) As escolas fecharam. Hoje meu filho tinha uma atividade esportiva, tinha tênis e foi anulado. Tudo está anulado. (…) Eu estou em pânico, porque segunda-feira a vida volta ao normal e a gente pega o metrô, deixa as crianças na escola e a gente não sabe como vai ficar isso. A gente está em pânico. É uma guerra”, conclui.

Fonte: G1

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