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Incêndio na Chapada Diamantina atingiu 51 mil hectares em três meses

Os incêndios na Chapada Diamantina atingiram 51 mil hectares da região em um período de três meses, entre o dia 11 de setembro, quando foram registrados os primeiros focos, e o dia 4 de dezembro. O balanço foi divulgado pelo secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler.

O fogo continua crítico nas localidades de Baixão e Machombongo, em Ibicoara, assim como  nas regiões do Ribeirão, na Serra do Veneno, em Lençóis, e do Rio Capivara, localizado em Palmeiras. Alguns focos também permanecem nas cidades de Jacobina e Mucugê

De acordo com Spengler, a devastação por conta dos incêndios atinge uma área de proteção ambiental, em Iraquara, Jacobina e Mucugêe. “Outro ponto que está preocupando é a Serra das Paridas. É uma área de patrimônio paleontológico”, disse Spengler.

O secretário atribui o difícil acesso às regiões como um agravante no combate ao fogo. “São áreas elevadas, cheias de fendas. O uso de avião chega a ser impossível em alguns pontos”, disse o secretário.

Trilhas
O acesso à cachoeira da fumaça foi reaberta hoje, porém, as trilhas que dão acesso às cachoeiras da Fumacinha e Véu de Noiva, em Ibicoara, estão fechadas.Também seguem interditadas as trilhas Capão-Lençóis, na região do Rio Ribeirão, na divisa entre Lençóis e Palmeiras.

Recuperação
Spengler informou que está sendo realizado um levantamento georeferenciado de toda a área devastada pelos incêndios. “Vamos ter dados seguros para falar da área queimada, nascentes que sofreram impacto, os tipos de vegetação e fauna”, explicou ele.

Segundo o secretário, esses dados serão utilizados no processo de recuperação da Chapada,a partir de um plano de restauração para compensar impactos e acelerar o processo de restauração da natureza.

“Não temos condição de restaurar 100%, mas vamos fazer interferências em alguns locais por causa de sua importância”, afirmou Spengler.

Os critérios utilizados para definir as áreas de intervenção estão ligados ao potencial hídrico, como nascentes e margens de rios. Também serão priorizados locais com risco de erosão e onde existam vivem animais em extinção ou que precisem passar por fluxos migratórios por conta dos incêndios.

(Fonte: iBahia / Foto: Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis )

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