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Interesse Público

Conquista: Suspeito de agredir Jéssica Nascimento ainda é procurado pela polícia; entenda o caso

Por G1 Bahia

O jovem Américo Francisco Vinhas Neto, suspeito de espancar uma grávida de 21 anos, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, é procurado pela polícia desde o final da tarde a sexta-feira (6), após ter o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. A informação foi confirmada ao G1 pelo delegado Gustavo Tortorelli, que investiga o caso.

O mandado foi expedido pela juíza Juliane Nogueira Santana Rios, da Vara de Violência Contra a Mulher, na tarde desta sexta. O pedido tinha sido feito na quarta-feira (4), pelo delegado Gustavo Tortorelli, que investiga o caso.

Segundo o delegado, policiais civis da cidade foram até a casa do suspeito no final da tarde e ele não foi localizado. Aos policiais, conforme informou Tortorelli, foi dito que Américo, que tem 24 anos e é estudante de Engenharia, não estava em casa e que não se sabia do paradeiro dele.

O advogado de defesa do suspeito, Gutemberg Macedo, disse ao G1 que está ciente do mandado de prisão e que Américo não vai se entregar à polícia. Para a defesa, a prisão preventiva não tem cabimento porque o réu não fugiu, compareceu à delegacia para depor, se submeteu a exames periciais e é réu primário. O advogado afirmou ainda que já entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Até as 21h desta sexta-feira, a polícia não tinha localizado Américo em Vitória da Conquista. O jovem é suspeito de lesão corporal gravíssima, segundo informações da polícia.

Vítima em coma
Jéssica Nascimento está internada no Hospital de Base da cidade há mais dez dias. Ela estava grávida de cerca de 4 meses quando sofreu as agressões. O bebê morreu por conta das lesões que a vítima teve. Jéssica está em coma induzido e respira com a ajuda de aparelhos. Nesta sexta-feira, de acordo com familiares da jovem, os médicos fizeram mais uma tentativa de reduzir os sedativos para a paciente sair do coma.

“Ela abriu os olhos e chegou a balbuciar um pedido de água. A gente fez leitura labial porque ela está entubada. Mas os médicos precisaram sedar ela de novo por conta da pressão e febre altas”, relatou Elma Agusta, tia da jovem.

Caso
Jéssica foi agredida na casa em que mora com um amigo, em Vitória da Conquista, durante uma festa na madrugada do dia 25 de abril. Na ocasião, cinco pessoas, além da vítima e do suspeito da agressão, estavam no local. Segundo a polícia, Américo Francisco inicialmente negou que teria agredido a jovem. Em um segundo depoimento, na terça-feira (3), ele disse não lembrar do que aconteceu no dia do crime.

O delegado Gustavo Tortorelli informou que o suspeito negou mais uma vez que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e relatou ter feito uso de drogas e bebida alcoólica no dia da agressão, além de afirmar que não sabia que a jovem estava grávida. Um exame deve apontar se Amério fez uso de drogas no dia do ocorrido.

Américo Francisco Neto teve material genético colhido para que seja feito exame de DNA com amostras retiradas do feto. O prazo para o resultado do exame não foi informado.

Segundo o delegado, as investigações apontam que Jéssica e Américo se conheciam há pouco tempo. Testemunhas que estavam na casa da jovem no dia da agressão confirmaram que ela e Américo se conheciam há pouco tempo. A versão da família de Jéssica é diferente. Eles apontam o suspeito como namorado de Jéssica. Os familiares da jovem disseram também que não sabiam que a jovem estava grávida quando foi agredida.

O suspeito da agressão chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto mediante pagamento de fiança. O advogado dele, Gutemberg Macedo, disse que a situação foi acompanhada por um outro advogado e que o valor da fiança foi de cerca de R$ 5 mil.

Conforme Macedo, o cliente foi liberado pelo delegado Tortorelli que configurou o caso como violência doméstica, mas entendeu que a situação era afiançável.

O delegado disse ao G1 que no dia do ocorrido não tinha conhecimento de que a vítima estava grávida, o que muda a configuração do crime.

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