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Conquista: família de criança com tumor na perna reclama de burocracia pra tratamento e benefícios

Uma família de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, reclama que o filho de 7 anos, diagnosticado com doença genética nos ossos, não consegue dar seguimento ao tratamento por causa da falta de assinatura em um laudo médico.

O pequeno Miguel Pires foi diagnosticado com miosite ossificante, doença que prejudica músculos, ligamentos e tendões. Por causa disso, o menino tem um tumor em uma das pernas. Ele passou três meses internado no Hospital Martagão Gesteira, em Salvador, para realizar parte do tratamento.

O pai de Miguel, Fred Pereira, detalha que o laudo médico não tem assinatura, o que atrapalha o fornecimento do restante dos documentos que o menino precisa para dar entrada em benefícios e seguir com o tratamento.“Está aguardando um laudo de Salvador atualizado, assinado, e um outro que veio sem assinar para poder dar entrada no INSS, porque ele precisa. Fiquei sem renda nenhuma, porque paguei os custos dele em Salvador”, conta o pai.

O menino já retornou para Vitória da Conquista, mas ainda não recebeu o laudo atualizado. De acordo com Fred, a família ainda não conseguiu dar entrada no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por causa da burocracia. Para tentar resolver a situação, ele procurou um advogado para conseguir o benefício. Além do INSS, a família diz que o menino tem direito ao Tratamento Fora do Domicílio (TFD), custeado pelo município.

Antes da doença ser descoberta, Fred estava realizando obras para melhorar as condições da casa em que moram, na cidade de Vitória da Conquista. Como o filho precisou ser internado em Salvador, ele gastou o dinheiro guardado para custear o tratamento na capital. Ele dava aulas de música, mas por causa da pandemia, ficou sem alunos. A mãe do menino não pode trabalhar, porque precisa cuidar do filho.

Por meio da nota, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade informou que Miguel foi transferido para o Hospital Martagão Gesteira por meio da Central Estadual de Regulação, e que concedeu as passagens de retorno para a família, com orientação de comparecimento ao setor para o cadastramento da criança para o TFD, que foi efetivado em junho.

A Secretaria informou ainda que, quanto ao atendimento domiciliar, o Núcleo Ampliado de Saúde da Família vai realizar visita para avaliar as condições do paciente na próxima quarta-feira (14). Sobre a burocracia, a Secretaria não deu detalhes. Enquanto a situação não é resolvida, a família segue em busca do documento.

“Eu preciso de um laudo assinado, e mais um atualizado para dar entrada no INSS. Tem a questão do TFD, e esse processo da Defensoria Pública também precisa que o laudo esteja atualizado, porque é questão de saúde de uma criança”, conclui Fred.

Fonte: G1 Bahia

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