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Interesse Público

“Neste dia, comemoramos, sobretudo, o amadurecimento do sentimento de pertença às origens africanas”, destacou Professor José Robson.

Em 20 de novembro de 1695, foi a data da morte de Zumbi dos Palmares, um símbolo da resistência à escravidão. Em 2003, por meio de uma lei, esse dia foi declarado como o Dia Nacional da Consciência Negra, com o objetivo um de refletir sobre a introdução dos negros na sociedade brasileira. A data é considerada como uma ação afirmativa de promoção da igualdade racial e uma referência para a população afrodescendente dedicada à reflexão sobre as consequências do racismo e sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. O site Expressão Conquista conversou com o Professor de língua portuguesa, Mestre em Memória: linguagem e sociedade, ambos pela UESB, cantor, compositor e poeta, José Robson Gomes de Jesus, sobre o tema. Confira:

Expressão Bahia – Na sua opinião, por que precisamos do Dia da Consciência Negra?

Prof. José Robson Gomes de Jesus  – Em minha opinião, precisamos do dia da consciência negra porque, por mais que falemos sobre os direitos dos negros brasileiros e tenhamos leis de inserção de valorização da cultura africana no contexto educacional brasileiro, ainda persiste o processo de esquecimentos de quem somos, de onde viemos e como chegamos em terras brasileiras.

Expressão Bahia – Nesse Dia da Consciência Negra, o que podemos comemorar?

Prof. José Robson Gomes de Jesus – Comemoramos, sobretudo, o amadurecimento do sentimento de pertença às origens africanas.

Expressão Bahia  – Como o senhor avalia a atuação do negro hoje e a inserção do negro na sociedade conquistense?

Prof. José Robson Gomes de Jesus  – Penso que avançamos em muitos setores. Apesar de ainda perceber uma certa discrição da figura do negro em ambientes de vulto na sociedade conquistense. Sobretudo, em universidades públicas.

Expressão Bahia   – O senhor acredita que o Brasil ainda pode ser considerado um país racista e preconceituoso?

Prof. José Robson Gomes de Jesus   – Certamente que sim. Temos no Brasil o preconceito velado, que é muito pior. Pois o preconceito velado impossibilita uma real de defesa por parte daquele que for vítima desse crime.

Expressão Bahia   – O que o senhor pensa a respeito das cotas raciais?

Prof. José Robson Gomes de Jesus – Penso que as cotas raciais devem ser entendidas como parte de um processo muito maior de inserção da figura do negro dentro na sociedade brasileira.

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