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Interesse Público

Sudoeste: Garoto de 10 anos picado por cobra já consegue ficar de pé

Por Franco Adailton (A Tarde)

O garoto João Guilherme Matos, 10 anos, picado por um a cobra em Ibicoara (a 509 km de Salvador), no dia 22, tem melhora gradual e já consegue ficar de pé. A informação foi confirma por uma prima do menino, a auxiliar comercial Camila Viana.

“A mãe dele me disse que ele já conseguiu ficar em pé, respondeu a alguns estímulos nos pés, mas ainda não está 100%”, informou Camila. “Ele já saiu da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para um quarto, mas ainda não temos previsão de alta”, concluiu.

Ela informou ainda que ele ainda não tem previsão de alta médica mesmo com o avanço do quadro clínico, já que João ainda sente os efeitos provocados pelo veneno da cascavel.

De Fortaleza (CE), Camila, que mantém contato constante com a mãe do garoto, Erilene Matos, em Salvador, informou que João será encaminhado a um oftalmologista para avaliar a visão, alternada entre o bom funcionamento e momentos de apagão.

O veneno da cascavel provoca rabdomiólise, uma lesão muscular que pode afetar os rins e provocar vermelhidão na urina, explica o toxicologista Daniel Rebouças, coordenador do Centro Antiveneno da Bahia (Ciave). Todos estes sintomas, segundo Camila, foram apresentados por João.

Casos na Bahia

As picadas de serpentes representam a segunda maior causa de ocorrências notificadas no Centro Antiveneno da Bahia (Ciave) com animais peçonhentos no estado. O órgão da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) registrou 1.189 acidentes este ano, com oito mortes.

O caso de João Gabriel não está no levantamento que computou casos até o último dia 20.

À frente das picadas de serpentes, estão apenas as de escorpião, que computaram 4.293 ocorrências na Bahia, em 2016. Em todo o ano passado, as ferroadas dos aracnídeos somaram 16.375 acidentes, enquanto as picadas das serpentes representaram 2.699 casos, com 16 mortes.

Segundo o coordenador do Ciave, o médico toxicologista Daniel Rebouças, na escala de ocorrências com serpentes, as picadas de jararaca representam 94% das notificações no Ciave, seguidas pela cascavel (4%), surucucu e coral (1%, cada).

Cuidados

O coordenador do Ciave, Daniel Rebouças, orienta a quem se aventura por trilhas utilizar equipamentos para prevenir picadas de animais peçonhentos, a exemplo de botas, calças e, se preciso, luvas. “Isso vale tanto para turistas quanto para moradores locais”, sugere.

Em caso de picadas, os procedimentos corretos são: capturar o animal, lavar o local da mordida com água e sabão (quando possível). “E procurar a unidade de saúde mais próxima”, conclui.

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