WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
coopmac exposicao conquistacamara vc cmvc
Expressão BahiaGeral

Baiana na Rússia relata impacto da guerra sobre a economia e diz que comerciantes só aceitam dinheiro em espécie

Os impactos das sanções econômicas contra a Rússia já afetam os moradores do país, que entra no sétimo dia de guerra contra a Ucrânia. Uma brasileira que mora no território russo desde o ano passado contou que o comércio de São Petersburgo já sofre as consequências do conflito.

Segundo Sílvia Letícia, que é baiana, os reflexos da guerra começaram na última semana, atingindo inicialmente pequenos empreendedores, que agora só aceitam dinheiro e pararam de aceitar o pagamento por cartões.

“Desde o final da semana passada, eu comecei a perceber reflexos nos pequenos comércios locais. Eles já não estão mais aceitado cartões, só dinheiro. Eu vi aumento de preços, aumento da moeda. Por exemplo: Um real chegava a ser 12 a 15 rublos [moeda russa], já está a 22 rublos um real. Está aumentando significativamente”.0“O principal reflexo aqui são as sanções econômicas. Guerra mesmo, aqui, eu acho que é muito remota a possibilidade, mas a gente já começa a sentir afetado por causa desses conflitos”.

Sílvia, que é tradutora, disse ainda que as pessoas já começaram a trocar os rublos por outras moedas, como o dólar e o euro.

“Na área central está muito complicada a parte de comércio, muita gente indo sacar tudo o que tem nos bancos. Quem pode, troca de alguma maneira – porque estão tendo sanções econômicas, mas tem outros meios de trocar a moeda local – por euro ou por dólar. Mas, no geral, o clima aqui é ameno. Tem escola funcionando, está tudo funcionando aqui. Eu acho que o pior, pelo menos por agora, é o comércio”.

A baiana também comentou que tem pretensão de sair da Rússia, ao menos por um tempo, contudo, ainda precisa traçar um planejamento com a família, porque o companheiro dela está doente.

“Eu tenho um filho com um russo. Pretendo voltar para o Brasil, mas o pai do meu filho está internado em um hospital agora, eu estou primeiro resolvendo esse problema, para decidir se a gente vai para o Brasil ou se vai para outro país da Europa. A ideia da gente é tentar sair daqui, mas leva um tempinho ainda, a gente precisa planejar tudo, não tem voo para praticamente lugar nenhum”.

Fonte: G1 Bahia

Etiquetas

Artigos relacionados

Fechar