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Piripá: População e Poder Executivo cobram votação urgente de suplementação no Orçamento Municipal para reforma do Colégio Luís Eduardo Magalhães

Por Luciene Costa – Apesar da sessão da Câmara de Vereadores de Piripá ter ocorrido às portas fechadas, na última terça-feira, 19, em virtude da pandemia do novo Coronavírus, alunos, pais e funcionários da Educação estiveram em frente à Casa Legislativa para cobrarem a votação urgente da suplementação do Orçamento Municipal, que possibilitará a reforma do Colégio Municipal Deputado Luís Eduardo Magalhães, conforme já divulgamos aqui.

O secretário municipal de Educação, Naun Ribeiro Brito

O secretário municipal de Educação, Naun Ribeiro Brito, que foi um dos presentes em frente à Câmara, lamentou a demora da aprovação do projeto que foi enviado pelo Prefeito Flávio Oliveira Rocha, no último dia 19 de março. Segundo o secretário, o colégio atenderia a demanda do município visto que, após pandemia, precisará deste espaço para adequar as necessidades dos alunos, além de ser um sonho de toda população local. Ele lembrou que os alunos desta unidade estão em outros espaços provisórios. Inicialmente, Naum explicou a nossa reportagem que o colégio está abandonado há 16 anos e com recurso do Pré-Sal o prefeito Flávio apresentou um projeto para reforma do colégio. “Já foram feitos os cálculos com os engenheiros e já confirmaram a viabilidade do projeto, que já foi enviado para a Câmara, mas de lá para cá, desde 19 de março, está havendo um impasse. A gente manda para a Câmara, eles pedem documentação, a engenheira coloca os documentos necessários e nisso já se passaram quase dois meses. Ontem, foi feita uma visita no colégio e os oito vereadores disseram que votariam favorável ao colégio. A pendência no momento é que o Presidente da Câmara coloque o projeto em votação já que os oito vereadores são favoráveis à construção da unidade”.

Presidente da Câmara de Vereadores, Eurico João Francisco Silva Almeida

Já o Presidente da Câmara de Vereadores, Eurico João Francisco Silva Almeida, reafirmou o que já havia dito a nossa reportagem, dizendo que não existe nenhum impasse sobre a votação e que a demora da votação do projeto se deu em virtude de o prefeito não ter pedido urgência e ter mandado documentação solicitada pela Casa em partes. “Em momento nenhum este projeto foi colocado em pauta. O projeto veio de maneira irregular, em parcelas, faltando documentação. Durante a revisão que a Câmara fez às comissões foi necessário solicitar documentação. Hoje, os documentos solicitados serão analisados pelos colegas e possivelmente será votada na próxima sessão”. Eurco João afirmou ainda que a Câmara fiscalizará a execução do projeto, visto que o “Prefeito em vezes anteriores colocou até placa no colégio e não entregou.  Hoje a gente vê funcionários pressionando colegas para que os trâmites não sejam cumpridos, mas não podemos aceitar. Seguiremos os trâmites legais ”.

Para a senhora Angelina de Jesus Souza, mãe de dois alunas, a votação precisa acontecer e urgente. “A reforma favorecerá a comunidade. Nossos filhos estão estudando em um espaço emprestado, um local onde a gente percebe muita aglomeração. Não há espaço suficiente para todos, salas superlotadas. Temos que lutar a favor dessa reforma sim e que possa acontecer logo”.

A vice-diretora, Vilma Pinheiro, também falou a nossa reportagem, destacando que a reforma do Colégio deixou de ser um sonho e passou a ser uma necessidade. “Eu vejo a dificuldade que temos dentro da sala de aula. Temos 30 alunos em uma sala apertada. Estamos cobrando a agilidade desta votação para que essa reforma aconteça e possamos dar conforto a alunos, funcionários e professores”.

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