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Expressão BahiaGeral

Estudantes baianos utilizam fibra de palma e desenvolvem filtro de baixo custo para comunidades de áreas sem água potável

Um grupo de estudantes do município de Caraíbas, cidade do sudoeste da Bahia, desenvolveu um um protótipo de um filtro sustentável que tem como base a fibra de palma, uma planta muito comum no nordeste brasileiro.

No filtro, a água passa pela camada maior de fibra da palma triturada grosseiramente, depois por camadas bem pequenas de areia e algodão. Esse caminho possibilita a retenção de um número muito alto de impurezas com uma melhora visual da turbidez já testada e comprovada.

As estudantes afirmam que a intenção do projeto é melhorar, de maneira simples e acessível, a vida das pessoas que não têm acesso à água limpa.

O projeto faz parte dos selecionados na 10ª Feira de Ciência, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba), as estudantes estão na etapa desenvolvimento e iniciarão a fase de teste em laboratórios. O sistema é desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação.

O objetivo do projeto é ajudar as comunidades das zonas rurais e outras que não recebem água tratada. Com o equipamento é possível alimentar rebanhos da região caracterizada pela seca. Por ser um cultivo que suporta altas temperaturas, a palma forrageira se adapta bem ao clima local.

As estudantes Jéssica de Oliveira, Julia de Oliveira e Quelli Cristina foram orientadas pela professora Naiara Patez, do Colégio Estadual Petrina Novais Silva Cairo.

As alunas contam que o projeto teve início após estudarem sobre o tratamento de água e a situação do município que residem, onde parte da população que vive na zona rural não tem acesso à água tratada.

Uma das atividades era a produção de um filtro. Após pesquisas com materiais de fácil acesso na região, as jovens resolveram trabalhar com a fibra da palma.

Nos testes dos produtos, as alunas observaram a quantidade da planta que deveria ser utilizada, o processo de limpeza e montagem e os outros produtos que compõem o filtro, como areia e algodão.

No filtro, a água passa pela camada maior de fibra da palma triturada grosseiramente, depois por camadas bem pequenas de areia e algodão. Esse caminho possibilita a retenção de um número muito alto de impurezas com uma melhora visual da turbidez já testada e comprovada.

As estudantes afirmam que a intenção do projeto é melhorar, de maneira simples e acessível, a vida das pessoas que não têm acesso à água limpa.

O projeto faz parte dos selecionados na 10ª Feira de Ciência, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba), as estudantes estão na etapa desenvolvimento e iniciarão a fase de teste em laboratórios. O sistema é desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação.

Fonte: G1 Bahia

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