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Engenheiro de Alimentos: elo entre o campo, a indústria e o consumo sustentável

Primeira mulher eleita para presidir o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA) Márcia Nori defende o fortalecimento da representatividade feminina e setorial na engenharia

Neste 16 de outubro, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) celebra o Dia do Engenheiro de Alimentos e o Dia Mundial da Alimentação, destacando o papel desses profissionais para o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar na Bahia.

De acordo com a engenheira de alimentos Márcia Nori, que também é presidente do SENGE-BA e atua no Crea-BA, o setor alimentício baiano tem grande potencial, mas ainda enfrenta gargalos estruturais que limitam sua competitividade. “Um dos principais desafios está na baixa padronização das matérias-primas oriundas da agricultura familiar, o que impacta diretamente a qualidade dos produtos processados e a regularidade do abastecimento das indústrias”, afirma.

Márcia destaca que o engenheiro de alimentos tem papel central na superação desses entraves. “É esse profissional quem valida a qualidade das matérias-primas, define critérios técnicos de processamento e assegura que as boas práticas de fabricação sejam aplicadas em todas as etapas da cadeia produtiva — do recebimento ao produto final”, explica.

A engenheira também aponta a falta de infraestrutura tecnológica e laboratorial como um dos maiores obstáculos para o avanço da indústria de alimentos no estado. “A criação de laboratórios regionais compartilhados e de parcerias entre universidades, institutos de pesquisa e setor produtivo é essencial para impulsionar a inovação e garantir a qualidade”, observa.

Para o futuro, Márcia acredita que a inovação tecnológica será o grande motor da transformação do setor. Biotecnologia, nanotecnologia, embalagens inteligentes e rastreabilidade digital podem ampliar a competitividade e a sustentabilidade da produção baiana. “O engenheiro de alimentos é o elo entre a pesquisa científica e a prática industrial. Ele transforma o conhecimento em soluções produtivas viáveis, seguras e alinhadas às exigências do mercado”, resume.

Primeira mulher eleita para presidir o SENGE-BA, Márcia também defende o fortalecimento da representatividade feminina e setorial na engenharia. “Ampliar a presença de mulheres e jovens profissionais em espaços estratégicos é fundamental para renovar as lideranças e tornar a engenharia mais inclusiva e plural”, afirma.

Neste Dia Mundial da Alimentação, o Crea-BA reforça o reconhecimento à Engenharia de Alimentos como uma área essencial para o fortalecimento da indústria, a valorização das cadeias produtivas regionais e a promoção de um futuro com mais qualidade, inovação e segurança alimentar para todos.

Fonte: Assessoria de imprensa

Camila Fiuza – Apex Conteúdo Estratégico

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