Banco Central diminuiu em um terço as encomendas de moedas, em relação aos pedidos feitos no ano passado. O pedido das cédulas pela instituição a Casa da Moeda, responsável pela fabricação de dinheiro no país, caíram em menos da metade, comparado a 2013. No ano passado, a Casa da Moeda produziu 3,15 bilhões de cédulas e 2,3 bilhões de moedas de todos os valores para o BC. Neste ano, a previsão é fabricar 1,2 bilhão de cédulas e somente 945 milhões de moedas.
O orçamento do Banco central esse ano é de 208, 1 milhões, em 2013 foi de 1.261 bilhão, um corte grande, que atingiu a fabricação de moedas e cédulas. De janeiro a setembro, a Casa da Moeda produziu 654 milhões de cédulas e 286 milhões de moedas, mas foram colocadas em circulação 690 milhões de unidades de novas moedas – número superior à quantidade que foi fabricada. Ou seja, o Banco Central tinha unidades fabricadas guardadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Não há evidências de que essa produção menor tenha se refletido na diminuição do dinheiro em circulação. Uma hipótese para isso é que, para economizar, o BC tenha, por exemplo, mandado imprimir uma nota de R$ 100 no lugar de cinco de R$ 20 ou de 50 de R$ 2.
Em média, a vida útil das cédulas de pequeno valor, que circulam mais, é de pouco mais de um ano. As novas notas, da segunda família do real, receberam uma camada de verniz para aumentar a vida útil. “O BC vem buscando aumentar o prazo de circulação das notas, sem, contudo descuidar-se de recolher aquelas com elevado nível de desgaste”, disse, em nota.
Por: Saádia Prates
