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Secretaria da Educação discute Projeto Político Pedagógico das unidades prisionais

Professores, gestores e coordenadores das unidades prisionais vinculadas à educação estão reunidos, em Salvador, para debater as propostas de elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) para a população em situação de privação de liberdade, previsto pelo Plano Estadual de Educação em Prisões da Bahia. A partir da metodologia pedagógica da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a ideia é que a prática educativa seja elaborada e/ou atualizada conforme as especificidades de cada unidade.
“Nosso objetivo, com este encontro, é apresentar e discutir as orientações para a elaboração do projeto das unidades prisionais, ressaltando o seu conceito, a sua importância e os seus princípios, com foco no fortalecimento dos sistemas educacionais inclusivos voltados para a oferta da EJA”, informa a coordenadora do EJA, Rita de Cássia de Oliveira. Ela destacou a parceria das secretarias estaduais da Educação e de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).

Direito de aprender

Um dos participantes do evento, que continua até esta quarta-feira (11), no auditório do Colégio Governador Roberto Santos, no bairro do Cabula, o coordenador de Atividades Laborativas e Educacionais do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, Orlando Berbel Filho, acredita que o Projeto Político Pedagógico é um instrumento importante para atender as especificidades de cada unidade penal vinculada à educação.

“Estamos na maior expectativa porque as orientações e a troca de informações, que teremos durante os dois dias de encontro, vão nos dar um norte para a aplicação das mudanças necessárias – relativas à metodologia específica – e a construção de novas salas de aula, para contemplar o direito de aprender da população carcerária”, disse Orlando.

Inscritos para o Enem

Em 2015, motivados pelas ações educacionais nas unidades prisionais da Bahia, 890 detentos se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Aspirando a liberdade e a reinserção social, após o cumprimento da pena, eles se empenham na rotina diária em sala de aula com os professores na modalidade Educação para Jovens e Adultos.

De acordo com o superintendente de Ressocialização Sustentável da Seap, Luis Antônio Fonseca, a ideia do projeto é devolver o apenado ao convívio social numa condição melhor do que na época quando entrou no sistema prisional.

Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado da Bahia

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