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“Está para morrer”, diz mãe de mulher achada morta sobre neto que viu crime em Aracatu

A mãe de Célia Neris de Souza, que foi encontrada morta dentro de casa no bairro Santa Luzia, em Aracatu, no sudoeste da Bahia, falou sobre o sofrimento do filho da vítima, uma criança de três anos, que estava no mesmo quarto em que ela foi assassinada. O companheiro dela é o principal suspeito.

“Ela não fez nada, ele [suspeito] matou ela dormindo. Eu estou para endoidar por causa dela. Não tem jeito. Ninguém dá jeito da morte dela e eu estou sofrendo. Não posso nem olhar para o menino [neto]. O bichinho está para morrer por falta dela. E quando ele fala nela, eu quase morro por causa disso”, desabafou Laurentina Neris de Souza.

O corpo de Célia foi encontrado no dia 28 de setembro, já em estado de decomposição. A perícia da polícia apontou que ela já estava morta há pelo menos três dias quando foi achada. A criança tem necessidades especiais e estava sozinha com o corpo da mãe durante esse tempo.

A vítima foi morta por estrangulamento. A polícia disse ainda que o suspeito modificou o local do crime e que tentou forjar uma cena de suicídio, hipótese que já foi descartada. Até esta quarta-feira (7), o suspeito não havia sido encontrado.

Os familiares disseram ainda que houve uma discussão entre a vítima e o companheiro no dia do crime, e que ele a ameaçou. A irmã de Célia, Estela Neris de Souza, está cuidando do sobrinho e disse que a criança está traumatizada com a situação. De acordo com ela, o menino acorda no meio da noite aos gritos.

“Eu estou cuidando da criança, que está indo para o médico porque acorda à noite gritando. Vai dando desespero cada vez mais, então eu peço pelo amor de Deus. Minha irmã era uma pessoa esforçada, trabalhadora. Era uma pessoa que cuidava de minha mãe. Minha mãe é apaixonada por ela. Eu quero justiça”, contou Estela.

A irmã da vítima disse ainda que a família quer justiça pela morte de Célia, e que deseja que o suspeito seja encontrado logo pela polícia.

“Eu estou pedindo justiça pela minha irmã. Eu não quero que minha irmã seja esquecida, porque a gente mal tem dormido à noite, a gente está sofrendo. A gente não sabe onde esse homem está escondido. Dá um desespero às vezes na gente. A gente fica pensando que [a polícia] não vai encontrar ele e o desespero aumenta”, desabafou.

Fonte: G1 Bahia

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