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Expressão BahiaGeral

Maetinga: aniversário do município foi comemorado com live e vídeo com balanço dos 126 dias de gestão

O último dia 09 de maio foi marcado pela passagem dos 36 anos de emancipação política de Maetinga. Para comemorar a data, a Prefeitura Municipal transmitiu uma live que contou com programação marcada por um momento de louvor, resumo das principais ações das Secretarias Municipais, homenagem ao Dia da Mães, balanço da gestão municipal com a Prefeita Aline Costa Aguiar Silveira, participação do vice-prefeito Valdívio Lima, além dos shows de Vinicius Leite e Tchô Mathias. “Parabéns Maetinga! Acredito que passado esse momento difícil virá um tempo de bonança, tempo de prosperidade. Esperamos que Maetinga possa experimentar dias de crescimento econômico, de melhoria da qualidade de vida da nossa população. Queremos vê o nosso povo tendo mais acesso ao serviço público e com qualidade. A gente acredita que Maetinga viverá um grande crescimento”, destacou a Prefeita Aline Aguiar.

História (Wikipédia)

O município de Maetinga foi criado em 1985 e desmembrado do município de Presidente Jânio Quadros, o qual teve seu território povoado por volta de 1876, com o desenvolvimento da agropecuária e do comércio. Atualmente conta com um rebanho representativo de bovinos, caprinos e ovinos e com significativa produção agrícola.

No ano de 1885, na fazenda titulada Lagoa do Monte Alegre, marca a chegada do fundador João Francisco de Lima junto de sua esposa Maria Hermelina da Conceição e seus 14 filhos. Pertencentes das terras da Boa Vista onde se edificou 4 casas: a do Fundador, uma de Joãozinho Matias, uma de Sebastião Lima e Joaquim Lima e uma de Antônio Jorge da Silva (Vulgo Antônio Bizor). Se dedicavam à agricultura, à pecuária e ao descortiçamento das matas, também participavam de festejos religiosos como o de Santo Antônio e Santa Rita, que vinha por tradição familiar.

No ano de 1888 iniciava-se as celebrações das missas na casa do fundador. Os festejos eram realizados na casa de Joãozinho Matias e sua esposa Maria Mocinha. As missas eram realizadas pelo padre João Gilberto, e foi até o ano de 1906, mesmo ano que faleceu o fundador. A partir daí as missas passaram a ser celebradas na casa de Joaquim Lima, depois na casa de Antônio Bizor até o ano de 1915. A partir de 1916 as missas continuaram a ser realizadas na igreja, que tinha sido edificada nesse mesmo ano, eram celebradas pelo segundo padre Altino, que também nesse mesmo ano realizou 4 casamentos: o de Tertulino Francisco dos Santos, o de Francisco José da Silva, o de Marcelino Silveira e o de Thiadolino Lima. O padre Altino e o padre Miguel ficaram na paróquia até o ano de 1920, e de 1920 a 1962 o padre Valdemar.

Em 1919 já surgiam as casas de comércio: a venda de Antônio Bizor e a venda de Sebastião Lima Filho, em 1924 a loja de Francisco de Aliça, em 1925 a loja de Casimiro Souza, e assim foi se desenvolvendo o povoado.

No ano de 1961, com a emancipação política do distrito vizinho (Presidente Jânio Quadros desmembrado de Condeúba), o território em que se localiza Maetinga não mais pertencia a Condeúba, passando então a fazer parte do município de Presidente Jânio Quadros, ao qual esteve atrelado até o ano de 1985, quando finalmente o distrito Monte Alegre conseguiu adquirir sua independência político-administrativa, passando a se chamar Maetinga, palavra de origem de Tupi-Guarani que significa Mae (Monte) e Tinga (alegria), representando assim o antigo nome do local, Monte Alegre.

Era notório que na época do movimento de emancipação política de Maetinga, os líderes políticos de Presidente Jânio Quadros não aceitavam e muito menos apoiavam o movimento, não queriam a emancipação política do local. Os “coronéis” daquela cidade fizeram de tudo para tentar impedir o processo de emancipação, mais o movimento tomou proporções inimagináveis, a força do povo que queria a independência política-administrativa município cresceu bastante quanto então no ano de 1985, não pode mais ser contida.

A população local sofria bastante quando era distrito de Presidente Jânio Quadros, pois praticamente nenhuma receita aqui era aplicada justamente para evitar o crescimento e fortalecimento do Distrito.

Como já existia uma divisa distrital entre Jânio Quadros e Maetinga desde a época em que ambos pertenciam a Condeúba, existia a décadas uma população que se identificava como maetinguense, e assim a emancipação não pode ser contida,e é por isso que existe até os dias atuais uma grande rivalidade entre as Cidades acima mencionadas.


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