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Estado investe mais de R$ 30 milhões na reforma e modernização do Hospital Octávio Mangabeira

Os pacientes do Hospital Octávio Mangabeira, localizado em Salvador, vão continuar sendo atendidos pela Rede Estadual de Saúde durante o período de reforma e modernização da unidade, que começa na próxima segunda-feira (12). Com investimento superior a R$ 30 milhões nas obras de reforma e modernização , a unidade estadual, inaugurada em 1942 para atender pacientes com tuberculose, até hoje não havia passado por grandes intervenções.

Quando o hospital for reaberto, a unidade seguirá o perfil atual. Segundo a sub-secretária da Saúde, Tereza Paim, “o Octávio Mangabeira será um novo hospital, agora mais especializado – cabeça, pescoço e tórax. A gente está trabalhando muito a especialização da atenção ao paciente, considerando que as policlínicas todas são a porta de entrada para as internações com mais especificidade. Então, os pacientes serão acolhidos com processos oncológicos ou específicos da pneumologia, incluindo cirurgia torácica”, explicou.

Após a intervenção, a unidade contará com 168 leitos, sendo 39 de UTI adulto e pediátrica, além de enfermarias dedicadas a pacientes de cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço e oncologia. Serão realizadas intervenções em toda a unidade, incluindo a substituição de toda a rede elétrica e hidráulica, construção de banheiros nas enfermarias, novas torres de elevadores, novas UTIs, novo centro cirúrgico, além de caixa d’água superior e novo telhado. Durante o período das obras, os servidores estaduais serão realocados nas unidades da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), seguindo a linha de cuidado, a exemplo da vascular, pneumologia e cirurgia torácica. São cerca de 830 profissionais da assistência, sendo 487 estatutários.

Atendimento aos pacientes

O hospital não será totalmente desativado para a reforma. Durante as obras, o ambulatório de pneumologia, que contempla serviços assistenciais nas áreas de Fibrose Cística, Asma Grave, Tuberculose, Controle de Tabagismo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Pós-Covid-19, permanecerá funcionando e atendendo cerca de 4 mil pessoas por mês. Também permanece aberto o serviço de bioimagem e o laboratório especializado, que faz análises diferenciadas, como o teste do suor.

Os pacientes com tuberculose e HIV que necessitam de hospitalização passarão a ser atendidos no Instituto Couto Maia. Os pacientes com o diagnóstico de tuberculose irão para unidades assistenciais de longa permanência. Já os serviços de infectologia clínica, vascular e cirurgia torácica serão incorporados por outras unidades da rede estadual na capital baiana, garantindo o acesso e assistência aos pacientes.

“Pacientes que estavam internados estão sendo transferidos para as unidades por linha de cuidados. Eles vão se manter assistidos, como sempre estiveram no Octávio Mangabeira. O Instituto Couto Maia absorve os pacientes de infectologia, retornando à sua vocação, e os pacientes de pneumologia e cirurgia torácica vão agora como linha de cuidado para o Roberto Santos. Portanto, nestes 10 a 12 meses que o hospital estiver em reforma, a assistência estará garantida a todos e não haverá desassistência”, destacou Tereza Paim.

Fonte: Secom Bahia

Repórter: Raul Rodrigues

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