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UPB participa de Sessão Solene em homenagem ao Bicentenário da Independência da Bahia no Congresso Nacional
Em homenagem a passagem dos 200 anos do 2 de julho, o Congresso Nacional realizou nesta quarta-feira (05), sessão solene em comemoração ao Bicentenário da Independência da Bahia. A solenidade contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e de diversas autoridades.
O superintendente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Elve Cardoso, esteve presente no evento, representando o presidente da UPB, prefeito Quinho de Belo Campo. Na solenidade, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantou o hino da Bahia e discursou sobre o destaque, importância e a simbologia da cultura baiana para o país.
A Sessão ocorreu no plenário do Senado e foi promovida por iniciativa dos senadores Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues, do deputado Bacelar e das deputadas Alice Portugal, Lídice da Mata e Rogéria Santos. Segundo Wagner, que presidiu a sessão, a atuação dos baianos foi inspirada pelos ideais revolucionários que prosperaram nos séculos 18 e 19.
“O pano de fundo da resistência no Brasil eram as ideias progressistas da época, que já pregavam a autonomia política, a república, o fim da escravidão e dos privilégios das classes econômicas e políticas. Não fosse o 2 de julho, fatalmente o território brasileiro seria dividido em duas partes”, afirmou Wagner.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que a cultura é peça fundamental para evitar erros do passado e garantir a democracia. “Essa data prestigia a memória de todos aqueles que foram cruciais para a independência. Gente simples e trabalhadora, mesmo tipo de gente que em pleno século 21 reabre diálogo do Brasil consigo mesmo e com o mundo, que valoriza o que é nosso. Essa é nossa verdadeira independência. Essas conquistas não podem ser consideradas perenes, tem que ser defendidas diariamente”, destacou a ministra.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, enfatizou a luta para que a história da Independência do Brasil na Bahia seja reconhecida nacionalmente. Ele também argumentou que é necessário que a história oficialize nos livros as heroínas e heróis baianos que lutaram em defesa da liberdade da Bahia e do Brasil.
“Para que possamos contar a história do povo brasileiro, nós precisamos recontar a história e incluir personagens fundamentais como Maria Filipa e Joana Angélica, por exemplo, que hoje não estão nos nossos livros; não estão nas páginas da imprensa nacional e nem nos programas de televisão”, enfatizou Jerônimo. Ainda conforme o governador, esse reconhecimento é importante para que todo o povo brasileiro se reconheça como agente fundamental na conquista da liberdade e da soberania.
Fonte: Ascom