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‘Tudo o que a gente escreve tem um pouco de nós’, diz Thalita Rebouças na Festa Literária Internacional de Cachoeira

O segundo dia da 9ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira, nesta sexta-feira (25), recebeu os escritores juvenis Thalita Rebouças e Saulo Dourado. Com uma plateia lotada de jovens e crianças, os autores levantaram o debate “A leitura não precisa ser essa coisa chata”.

Thalita é carioca, jornalista e autora de sucessos como “Fala sério, mãe” e “Tudo por um pop star”. Já Saulo, é baiano de Irecê, mestre em Filosofia e escreveu os livros “O mar e seus descontentes” e “O autor do leão”.

A conversa foi mediada pelo jornalista Ronaldo Jacobina. O G1 resumiu, em frases, tudo o que rolou na terceira mesa da Flica.

Thalita Rebouças

“A gente vive em um país que, comparado aos outros, não tem o hábito de leitura como deveria ser”

“Eu sempre digo que não tem livro chato, o que tem é livro que você não se identifica”

“Sempre tem um livro para você”

“Fico muito feliz de ter gerado em tanta gente o hábito de leitura”

“Eu não tinha ideia de que ia ser lida. Comecei a escrever porque eu queria realizar um sonho de criança”

“Nos meus livros eu tento fazer de tudo para o leitor rir e para fazer ele pensar, sem ser professoral, sem ser a tia chata que pega no pé”

“Morro de orgulho quando os pais me dizem que o filho estava com a luz do quarto acesa até tarde lendo um livro meu”

“O bom de escrever é misturar a imaginação com a realidade”

“Tudo o que a gente escreve tem um pouco da gente”

“A gente não sabe nunca como um livro que sai da solidão do nosso escritório vai virar algo que vai mudar a cabeça das pessoas”

“Uma maneira boa dos pais se aproximarem dos filhos é o pai ler o que o filho está lendo”

“Agora que eu sei para quem eu estou falando, que eu conheço meu público, eu me preocupo em levar assuntos sérios de forma levinha para essas pessoas”

“Professor deveria ser a profissão mais bem remunerada desse país”

“Eu acho que o não gostar de ler tem muito a ver com a imposição da leitura”

Saulo Dourado

“Eu gosto de escrever um ponto de cada vez”

“Nenhuma forma de ler é chata”

“Eu queria, nos livros, escutar de novo aquelas histórias que eu ouvia na soleira da porta da casa de meu pai”

“O livro é o lugar onde eu revisito todo mundo de novo. Todas aquelas fantasias da minha infância voltam para mim”

“Quando o livro chega pelos programas do governo, chega em escolas que a gente não faz ideia de que podem chegar”

“De todas as conexões, o que eu aprendi escrevendo histórias foi que o desejo de se conectar de verdade com alguém é sempre o mesmo. Todo mundo quer ser visto, ser entendido”

“As coisas se conectam da maneira que a gente consegue fazer com que se conectem”

“Tudo e todo mundo pode ser encantável”

“A vantagem da gente escrever as histórias é que tem gente que fica homenageada para sempre”

“Os grandes livros infantis e infantojuvenis são aqueles que se transformam em grandes obras para todos os públicos”

“Quando eu escrevo para crianças, eu quero que elas me tomem por completo”

“A gente lê tanto, vê arte e vê filme, porque a gente quer continuar brincando com brinquedos diferentes, para outros adultos não perceberem que a gente ainda está brincando”

“Os assuntos estão todos em nós, só muda a linguagem”

Fonte: G1 Bahia

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